Em novembro de 2020, o endividamento do setor não financeiro situou-se em 742,8 mil milhões de euros.
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De acordo com o Banco de Portugal (BdP), que divulgou esta quinta-feira uma nota de informação estatística, o passado mês de novembro viu Portugal atingir um novo recorde da dívida. Há seis meses que a dívida portuguesa não para de crescer.
Em novembro a dívida do setor não financeiro distribuiu-se em 338,7 mil milhões de euros para ao setor público e 404,1 mil milhões de euros para o setor privado.
"Relativamente a outubro de 2020, o endividamento do setor não financeiro aumentou 2,1 mil milhões de euros. Este aumento deveu-se ao acréscimo de 1,4 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 0,7 mil milhões de euros do endividamento do setor privado", destaca o BdP.
Por outro lado o aumento do endividamento do setor público refletiu-se, sobretudo, "no crescimento do endividamento face às próprias administrações públicas (2,4 mil milhões de euros) e face ao setor financeiro (1,0 mil milhões de euros)", sublinha.
Mas, estes aumentos foram "parcialmente compensados pela redução do endividamento face ao exterior (2,0 mil milhões de euros)", de acordo com a análise do BdP.
Já no setor privado, o endividamento dos particulares perante o setor financeiro "registou um incremento de 0,4 mil milhões de euros. Por sua vez, o endividamento das empresas aumentou 0,3 mil milhões de euros, refletindo a subida do endividamento face ao exterior (de 0,4 mil milhões de euros), parcialmente compensada pela redução do endividamento face ao setor financeiro", conclui.