Os números são números da Organização Internacional do Trabalho, que alerta para o facto de, a manter-se este ritmo, não ser possível acabar com o trabalho infantil até 2025.
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Mais de 150 milhões de crianças em todo o mundo são forçadas a trabalhar.
O trabalho infantil está mais presente no continente africano, com uma em cada cinco crianças obrigada a trabalhar. É a região com maior risco de trabalho infantil, seguida da Ásia e do Pacífico.
Ainda assim, o estudo da Organização Internacional do Trabalho mostra que o trabalho infantil não se limita às regiões mais pobres, com números expressivos para o continente americano e para a Europa.
Cerca de um terço das crianças afetadas não vão à escola. As estimativas mostram que há mais rapazes forçados a trabalhar do que raparigas mas os números não incluem as tarefas domésticas.
Mais de dois terços das crianças trabalham em negócios e quintas de família.
Além do trabalho infantil, o estudo da Organização Internacional do Trabalho mostra que mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo são vítimas de escravatura moderna, dos quais 10 milhões são crianças.
Construção civil, pesca e agricultura, trabalho doméstico ou trabalho sexual, são os setores que mais absorvem trabalho escravo, sendo que 99 por cento das vítimas de trabalho sexual forçado são mulheres.