O TSF Pais e Filhos perguntou a quatro crianças com idades entre os cinco e os 14 anos o que é que querem para 2019 e falou com Inês Afonso Marques, psicóloga clínica e psicoterapeuta infantojuvenil, que defende que faz todo o sentido as crianças terem desejos e assumirem compromissos.
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Ano novo, vida nova. Com a mudança de ano, muitos são os adultos que aproveitam a época e o virar do ano para algumas resoluções. Há quem prometa deixar de fumar ou fazer mais exercício, por exemplo, mas será que faz sentido que também as crianças assumam compromissos?
Perguntámos a quatro crianças com idades entre os cinco e os 14 anos o que é que querem para 2019 e falámos com Inês Afonso Marques, psicóloga clínica e psicoterapeuta infantojuvenil, que defende que faz todo o sentido as crianças terem desejos e assumirem compromissos.
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Para Inês Afonso Marques, pode até ser importante as crianças fazerem planos, desde que tal aconteça com a menor ingerência possível por parte dos pais.
Os adultos podem ajudar, mas não devem colocar pressão nos mais pequenos. "É importante termos em conta que para crianças pequeninas a noção do tempo é um bocadinho abstrata, mas é possível concretizar se pegarmos num calendário e percebermos que vêm aí muitos dias que podem ser preenchidos com objetivos, com sonhos, com novas determinações", afirma Inês Afonso Marques.
Eis os desejos dos miúdos: "Eu sou o Diogo, tenho cinco anos e para 2019 quero uma pista de Hot Wheels"; " Chamo-me Alice, tenho 11 anos e para 2019 quero ser feliz, estar com a minha família e brincar muito"; "Eu sou o Duarte, tenho 14 anos e os meus desejos para 2019 são ter boas notas e ser saudável" e "Sou a Joana, tenho oito anos, para 2019 quero que o céu esteja mais limpo e que haja menos poluição."
Noutro plano, o presidente do Eurogrupo defendeu que espera que os eleitores sejam muito exigentes nas várias eleições marcadas para o próximo ano.
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