O ator, encenador e dramaturgo Mário Coelho é o segundo vencedor do prémio revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II.
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Há nove anos, Mário Coelho ainda não tinha entrado na Escola Superior de Teatro e Cinema, mas queria fazer filmes.
Agora, é um dos mais inesperados criadores da arte dramática em Portugal.
Mário Coelho tem 26 anos, diz que quer ter "liberdade para criar", e acaba de ser distinguido com a segunda edição do prémio revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II.
Foi o responsável por espetáculos como "Fuck Me Gently", " é possível respirar debaixo de água" e "Os Condenados".
Criou uma série para difundir na internet, durante o ano passado, com o título "Vai ficar tudo bem".
No cinema, tem participações em várias curtas-metragens, mas entende que "tem um filme dentro dele, que um dia há-de nascer".
De resto, Mário Coelho reforça que desde crianças que tem uma paixão pelo cinema, e que foi no cinema que encontrou a ideia de colar imagens, que leva para o palco.
Numa entrevista à TSF, o criador que se diz independente, e defensor acérrimo da personalidade, não desdenha dos aplausos da critica e do júri, mas continua a valorizar mais, o aplauso do público.
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O prémio revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, tem o valor de 5 mil euros, e foi criado para distinguir figuras de destaque no teatro em Portugal, com menos de 30 anos de idade.
Na primeira edição, no ano passado, a distinguida foi a atriz, encenadora e dramaturga Sara Barros Leitão.