A Rota do Petisco leva os visitantes a provarem iguarias de 231 restaurantes da região.
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Este ano, por causa da pandemia, não vai haver eventos de animação de rua em paralelo. Mas a Rota do Petisco continua com a sua essência e promete levar os visitantes a provar boas iguarias."O cerne da Rota mantém-se" garante Nuno Veira. O representante da Associação Teia d`Impulsos, que organiza a iniciativa, lembra que a ideia é "levar as pessoas aos restaurantes para provarem os petiscos ou doces tradicionais representativos da gastronomia algarvia".
Na sua 10ª edição aderiram 13 dos 16 concelhos algarvios e 231 estabelecimentos.
Quem quiser participar basta comprar um passaporte por 1,50 euros e depois carimbar os restaurantes por onde vai passando. Há ementas certas que custam entre 3 e 5 euros. "São preços convidativos que podem levar as pessoas a conhecer estabelecimentos a que habitualmente não iriam", sublinha Nuno Veira.
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Muitos restaurantes aderentes ficam nas zonas históricas das cidades e a ideia dos organizadores é incentivar as pessoas a passarem por vários estabelecimentos na mesma noite. O dinheiro dos passaportes também já tem destino, vai para a Rota Solidária. "Com este dinheiro angariado vamos apoiar 10 projetos sociais no Algarve", explica Nuno Vieira.
Este membro da AssociaçãoTeia d`Impulsos lembra que a Rota do Petisco começou em Portimão, em 2011, quando o país passava por uma crise. Foi criada para tentar dinamizar os estabelecimentos locais.
Dez anos depois tem um novo desafio pela frente. "Com esta 10ª edição vamos tentar impulsionar e dar um incentivo para que a restauração prolongue a época alta", de forma a minimizar o impacto dos meses de Inverno que se adivinha complicado em termos económicos.
Em edições anteriores a rota do Petisco vendeu entre 150 a 250 mil ementas. A edição de 2020 prolonga-se até dia 11 de outubro.