"Única diferença é que não andamos armados." Bombeiros exigem suplemento de risco
Os sapadores bombeiros protestam esta quinta-feira junto do Palácio de Belém, em Lisboa.
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Os sapadores bombeiros de todo o país concentram-se esta quinta-feira junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, e vão entregar um memorando ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a reivindicar a aplicação de um subsídio de risco idêntico à PSP e GNR.
“Nós temos os mesmos requisitos de ingresso na administração pública”, lembra o presidente do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais, Sérgio Carvalho, em declarações à TSF.
Em Portugal, para ser bombeiro sapador o requisito mínimo é ter a escolaridade mínima obrigatória. Além disso, refere Sérgio Carvalho, os bombeiros também têm avaliações anuais e concursos para efeitos de progressão de carreira e, por isso, a única coisa que diference das forças de seguranças é: “Não andamos armados.”
“Temos uma atividade de risco e temos sido constantemente esquecidos”, atira.
“A Polícia Judiciária teve e bem um incremento salarial e outras forças de segurança (e bem) reclamam o mesmo”, nota Sérgio Carvalho, explicando que os bombeiros querem ver o mesmo subsídio aplicado.
“Nós também arriscamos a vida diariamente e temos uma atividade de desgaste rápido. (...) Não queremos mais nem menos. Queremos ser tratados da mesma forma e os valores iguais”, argumenta.
Esta é a primeira iniciativa da Plataforma Intersindical dos Bombeiros Sapadores da Administração Local, que junta o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais, Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa e Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública.
A concentração está marcada para as 11h30 desta quinta-feira, em Lisboa.
