Universidade de Lisboa encerra atividade presencial e antecipa segundo semestre
Os exames presenciais marcados para os próximos dias continuam de pé, mas os de segunda época vão ser adiados para mais tarde.
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A Universidade de Lisboa (UL) vai encerrar toda a atividade presencial, mas decidiu garantir a realização dos exames presenciais marcados para os próximos dias, disse esta quinta-feira o reitor, António Cruz Serra.
"O que vamos fazer neste momento é adiar os exames presenciais que decorrem nos próximos dias. Ainda realizaremos alguns exames presenciais hoje, amanhã e, eventualmente, no sábado, naquelas disciplinas em que os alunos andam à muitas semanas a estudar", referiu o reitor da Universidade de Lisboa.
"Queria deixar muito claro que a Universidade de Lisboa não vai passar de exames presenciais para exames online. O que vamos fazer é adiar a data de realização dos exames que terão de ser realizados presencialmente para um periodo posterior", acrescentou.
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A UL vai adiar a avaliação presencial para as provas escritas e adotar a avaliação 'online' nos casos de provas orais, discussão de projetos ou reuniões.
António Cruz Serra adianta ainda que a Universidade de Lisboa vai antecipar o início do segundo semestre, através do ensino à distância. "Por um lado, garantimos que os estudantes estão ocupados e não estão de férias, o que é um contributo para impedir que a pandemia progrida ainda mais, e por outro lado ganhamos espaço temporal para poder eventualmente realizar avaliações no final de abril", explica o reitor.
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O reitor da Universidade de Lisboa acredita que o adiamento dos exames de recurso para mais tarde não irá representar uma sobrecarga para os estudantes: "A minha expectativa é que consigamos afastar as avaliações que faltam do primeiro semestre pelo menos um mês ou um mês e meio em relação às avaliações do segundo semetre."
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Relativamente à evolução da pandemia na Universidade de Lisboa, o reitor explicou que o número de infetados subiu em 94% de dezembro para janeiro e sublinha que há um crescimento de 10% para 20% relativamente aos casos positivos com a variante inglesa.
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