A ministra da Saúde, Marta Temido, garante que já há dois pediatras contratados e que a administração do hospital está numa "busca intensiva" para contratar mais cinco.
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Um mês depois do encerramento, os utentes do Hospital Garcia de Orta podem ter de esperar mais três meses para verem reabertas as urgências pediátricas. A ministra da Saúde garante que a administração do hospital já conseguiu contratar "dois pediatras" e um deles já terá mesmo iniciado funções no dia 2 de dezembro. O segundo, assegura Marta Temido "iniciará funções na próxima segunda-feira", mas para esta urgência poder abrir em pleno ainda são precisos mais cinco.
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Em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, a ministra da Saúde assegura que essas cinco vagas para especialistas de pediatria já estão abertas e que "se conseguirmos a contratação destes cinco pediatras adicionais, conseguiremos abrir a urgência de pediatria no primeiro trimestre do ano". Marta Temido assegura que, neste momento, o conselho de administração deste hospital está a fazer "uma busca ativa de potenciais interessados".
Urgências pediátricas de Torres de Vedras sem solução definitiva
Se no caso do Garcia de Orta não há dúvidas sobre a necessidade de uma urgência pediátrica a funcionar em pleno, no caso do Torres Vedras, onde as urgências encerram neste início de ano, a ministra da Saúde, tem mais dúvidas. À TSF e ao DN, Marta Temido lembra que "Torres Vedras está integrado no Centro Hospitalar do Oeste" onde "há dois polos que têm respostas de pediatria". Apenas um desses polos, explica a ministra, "deixou de ter a resposta e, portanto, tem estado a haver um reencaminhamento de utentes".
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Esse reencaminhamento, que está a ser feito para as Caldas da Rainha, provisoriamente, pode, ou não, vir a tornar-se definitivo. Marta Temido garante que "é uma matéria que a ARS, com o conselho de administração" está a avaliar e que a resposta "estará sempre dependente do número de pediatras que existam no centro hospitalar", bem como da "afluência que neste momento regista a unidade de Torres Vedras "o que pode levar o governo a "refletir sobre a solução mais definitiva".