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A farmacêutica Sanofi-Pasteur assegura que esta retirada está relacionada com o facto de os lotes em causa poderem não ter a «quantidade esperada do princípio ativo».
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As vacinas contra a febre tifóide deixaram de estar disponíveis em Portugal, após a famacêutica Sanofi Pasteur, que fornece a única vacina deste género no país, ter decidido retirar os todos os lotes do mercado.
Em declarações à TSF, fonte desta empresa explicou que a retirada dos lotes desta vacina enquadra-se numa decisão a nível mundial e está relacionada com o facto de estes lotes poderem não ter a «quantidade esperada do princípio ativo».
A empresa assegurou à TSF ainda que quem recebeu a vacina dos lotes que entretanto foram retirados não corre qualquer risco de segurança e que não há necessidade de a repetir.
A Sanofi-Pasteur não sabe quando vai conseguir repor a vacina no mercado, mas diz que estão a ser feitos esforços para resolver esta situação com a maior brevidade possível.
Ouvido pela TSF, o investigador Jorge Atouguia, especialista em doenças tropicais, considerou que este «não é um problema muito sério».
Jorge Atouguia explicou que esta vacina aplica-se a quem tem «riscos alimentares e vão viajar para zonas onde a água não é potável e onde não absoluta confiança na qualidade e frescura dos alimentos que são consumidos, sobretudo os ovos, alimentos crus e mal cozinhados».
«O que as pessoas têm de fazer é insistir e cumprir muito bem as regras que foram indicadas na consulta do viajante e portanto as pessoas devem aumentar ainda mais a sua proteção com os cuidados para não contactarem com este tipo de alimentos», sublinhou.
Este investigador do Instituto de Medicina Legal lembrou ainda que esta vacina garante uma proteção de 65 a 70 por cento contra a febre tifóide e só funciona a três anos.