Três brigadas, três autotanques, uma cisterna grande e 40 galegos para o combate às chamas. Assim é o músculo enviado de Espanha. "São companheiros os que estão aqui", diz Manuel Rodríguez.
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O relógio namorava as 23h50 quando uma caravana que falava espanhol entupiu a estrada de Góis que desagua no posto de comando. Quarenta galegos chegavam para reforçar o contingente português no combate às insaciáveis chamas destas terras no concelho de Coimbra.
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"Acabámos de chegar", diz à TSF Manuel Rodríguez, o responsável pelo destacamento do meio rural da Galiza. "Somos três brigadas, três autotanques, uma cisterna grande e 40 homens no total", informa, enquanto atrás uns colegas iam fazendo manobras com os veículos e outros conversavam, quem sabe ansiosos por conhecer o seu fado.
"Vamos entrar diretamente para onde nos mandarem, na frente que nos encarregarem. Já estivemos com o posto de comando e já disseram com quem vamos estar", diz.
Manuel Rodríguez garante que é fundamental haver equipas de substituição, para as frentes do incêndio continuarem a ser desafiadas. "Evidentemente [que é importante]. Nós também teremos um sistema de substituição [de bombeiros], de forma que a nossa gente que faz falta deixe os veículos e venham outros."
O drama, esse, tem chegado aos quatros cantos do mundo. Na Galiza não é exceção. "Toda a gente sabe o que se passou aqui a partir dos jornais. Nós, os bombeiros florestais, temos visto com mais preocupação o que se passa. São companheiros os que estão aqui".