"Vamos ser mais criativos e disruptivos." Ativistas pelo clima voltam a ocupar escolas em abril
Esta sexta-feira, às 10h00, ativistas da Greve Climática Estudantil vão marchar pelo "fim dos combustíveis fósseis" e pela "democracia energética".
Corpo do artigo
Estudantes e ativistas pelo clima voltam a ocupar escolas e universidades, em abril. As primeiras ocupações estão marcadas para o dia 26 de abril, em Lisboa.
À TSF, o porta-voz do movimento "Greve Climática Estudantil", Ideal Maia sublinha que voltar a parar as escolas é a "única solução" para a "falta de resposta" do Governo e prometeu ocupações mais "criativas" e "disruptivas".
"O Governo ignorou o nosso apelo, as nossas reivindicações e continuou a proteger os interesses privados das empresas e o lucro, sob prejuízo das nossas vidas e do nosso futuro. Portanto, nós vamos voltar a ocupar, sim, mas desta vez vamos ser mais criativos, mais disruptivos", garantiu Ideal Maia.
TSF\audio\2023\03\noticias\03\ideal_maia_1_ocupacoes
Já esta sexta-feira, a Alameda Dom Afonso Henriques, em Lisboa, vai ser o ponto de partida para mais uma marcha pelo "fim dos combustíveis fósseis" e pela "democracia energética".
O protesto, que começa às 10h00, surge na sequência do repto lançado pela Greve Climática Global convocada pela Fridays For the Future.
No manifesto, a Greve Climática Estudantil desafia "estudantes, profissionais da educação, trabalhadores e cidadãos" a marchar pelo "fim dos combustíveis fósseis", pela "democracia energética" e pelo "aumento do custo de vida".
À TSF, Ideal Maia, porta-voz do movimento, explica que o objetivo já não é só "apelar aos estudantes", mas "mobilizar toda a sociedade para luta".
A marcha parte do metro da Alameda, em Lisboa, e faz quatro paragens: no Instituto Superior Técnico, na Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, no Agrupamento de Escolas Luís de Camões e termina junto à Escola Secundária Rainha Dona Leonor, em Alvalade. O percurso tem uma duração estimada de 45 minutos.