Variante semelhante à da Califórnia preocupa, "erro" no Natal e outros destaques TSF
Direção-Geral da Saúde revelou, esta quarta-feira, as linhas gerais do que vai ser o futuro da testagem no combate à Covid-19.
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Há um novo foco de preocupação ligado à pandemia em Portugal. Os especialistas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) revelaram - e mostraram-se mesmo surpreendidos - com o crescimento de uma variante do SARS-CoV-2 que apresenta semelhanças com a que ficou conhecida como a variante da Califórnia. Além de apresentar maior transmissibilidade, esta variante do coronavírus é também mais resistente aos anticorpos, como explicou à TSF o presidente da Sociedade Portuguesa de Virologia.
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No Parlamento, o diretor de infecciologia do Hospital Curry Cabral confessou aos deputados da Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia de Covid-19 que cometeu "um erro" ao não prever os efeitos do Natal português na pandemia. Fernando Maltez não deixa, no entanto, de apontar também falhas ao Governo.
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Também na Assembleia da República já está o decreto presidencial que renova o estado de emergência até ao dia 1 de março. Uma das novidades passa pelas paredes de muitos portugueses: Marcelo prevê o controlo do barulho nos prédios.
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O mesmo decreto prevê também um regresso faseado às aulas presenciais "com base em critérios objetivos e respeitando os desígnios de saúde pública".
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O dia foi também de reconhecimento, não de um erro, mas de uma herança nefasta da pandemia. A ministra da Saúde, Marta Temido, admite que a pandemia vai deixar um "rasto pesado sobre aquilo que é a saúde mental de todos nós".
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Apesar dos erros do passado e das consequências que a pandemia ainda pode trazer no futuro, a Direção-Geral da Saúde (DGS) adiantou ao início desta noite as principais linhas da nova estratégia de testagem para travar a pandemia nos próximos meses. Por exemplo, os testes são alargados a todos os contactos de um infetado, sejam eles de alto ou baixo risco. Está tudo aqui:
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E o que acontece depois de tudo isto? Apesar de ainda não ser possível levantar totalmente o véu, o presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo adianta à TSF que é de esperar uma "espécie de vingança do consumo".
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Num futuro mais próximo há que preparar as eleições autárquicas, que acontecem entre setembro e outubro. Tendo em conta a pandemia em Portugal, duas distritais do PSD e o próprio presidente do partido, Rui Rio, já vieram dar conta da necessidade de ponderar um adiamento. O PS responde que é prematuro.
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