"Ver o que só sei sentir." "Vasto" é uma dança, sem princípio nem fim, como as emoções
Dois bailarinos, Lia Vohlgemuth e Rodrigo Teixeira, estão no palco com o sonoplasta Nuno Veiga. São na verdade 3 bailarinos. Os dois primeiros dançam com os corpos, o terceiro move-se através do som. Em Vasto, criação de Amélia Bentes, a paisagem sonora acompanha os gestos, ora improvisando, ora seguindo a partitura. Vai e vem. Hoje e amanhã na Biblioteca de Marvila, em Lisboa.
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A mais recente criação da coreógrafa, Amélia Bentes, sugere emoções intensas, " é como se houvesse um constante jogo do afeto, e o Nuno com o seu som, e os corpos com as suas metáforas e com a poesia do movimento, conseguem uma simbiose perfeita, para transmitir ao público aquilo que eu pretendo proporcionar". O efémero e o perene dos afetos. A emoção passageira, como devem ser todas as emoções, acredita a coreógrafa, que com esta performance assinala a meia centena de criações em nome próprio.
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Fragmentos, metáforas, corpos viscerais " mostrar o que se sente, como se eu pudesse através da respiração, virar o corpo do avesso e poder ver o que só sei sentir".
A nova criação de Amélia Bentes conta com o apoio de Fundação Calouste Gulbenkian e com a coprodução da Companhia de Dança Contemporânea de Évora. "VASTO" tem também o apoio do Centro de Artes de Marvila , do Musibéria e da Escola Superior de Dança. Está na Biblioteca de Marvila, em Lisboa hoje e amanhã, às 21 h e regressa a 4 de Dezembro, no Centro Musibéria em Serpa.
A nova criação de Amélia Bentes conta com o apoio de Fundação Calouste Gulbenkian e com a coprodução da Companhia de Dança Contemporânea de Évora. "VASTO" tem também o apoio do Centro de Artes de Marvila (CAM), do Musibéria e da Escola Superior de Dança.