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A viatura de emergência do hospital de Beja tem estado parada por falta de clínicos, após a saída dos três médicos espanhóis que faziam o serviço. À TSF, o presidente do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo disse que a falta de médicos no Interior é grave.
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A viatura de emergência e reanimação do hospital de Beja tem estado parada por vários períodos, não atentando situações de socorro, por falta de clínicos, já que os três médicos espanhóis que faziam o serviço rescindiram os contratos e não existem pessoas para os substituir.
Em declarações à TSF, o presidente do Centro Hospitalar do Baixo Alentejo disse que «não é fácil substituir» os médicos «de um momento para o outro», mas reconheceu que os clínicos encontraram «melhores condições contratuais» no país de origem.
Rui Sousa Santos sublinhou que a falta de médicos é grave no Interior e que a solução para a saída dos clínicos espanhóis reside na contratação de médicos provenientes da América Latina ou dos países do Leste.
«Se formos a Inglaterra, há uma grande percentagem de médicos paquistaneses» e noutros países da Europa Ocidental existem «imensos médicos polacos», por isso, «provavelmente teremos de ir buscar profissionais a outros sítios», frisou.
O responsável sublinhou que os médicos portugueses são poucos e estão a envelhecer, logo as dificuldades para o Interior ter médicos em qualidade e quantidade são cada vez maiores.