Pedro Pardal Henriques defendeu esta quarta-feira que se vive uma "ditadura sob a capa de um país democrático".
Corpo do artigo
Pedro Pardal Henriques, vice-presidente e porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), é candidato pelo Partido Democrático Republicano (PDR) às eleições legislativas.
Avança o Diário de Notícias esta quinta-feira que o advogado é é cabeça-de-lista pelo círculo de Lisboa, enquanto o líder do partido, António Marinho e Pinto encabeça a lista do Porto.
Contactado pela TSF, Pardal Henriques recusou quer desmentir quer confirmar a notícia, enquanto Marinho e Pinto não respondeu às tentativas de contacto.
Sobre a greve dos motoristas, Pedro Pardal Henriques entende que a desconvocação da greve, não está nesta altura em cima da mesa.
TSF\audio\2019\08\noticias\08\pardal_henriques_1_greve_esvaziada
TSF\audio\2019\08\noticias\08\pardal_henriques_2_queixa_tribunal
Esta quarta-feira o porta-voz do SNMMP criticou duramente os serviços mínimos decretados pelo Governo para a greve dos motoristas, que se situam entre os 50% e os 100%.
"Sinto-me envergonhado em ser português. Devia ser feriado nacional como foi no 25 de Abril. No 25 de Abril celebram-se conquistas e hoje os senhores ministros acabaram de dizer que não vivemos numa democracia, vivemos numa ditadura do 'tudo posso' e os trabalhadores não têm qualquer direito."
11189926
"A greve existe, mas só de nome e para retirar salário a estas pessoas", lamentou Pedro Pardal Henriques em declarações aos jornalistas. Questionado sobre se os motoristas vão cumprir os serviços mínimos, o sindicalista explicou que os trabalhadores vão "refletir sobre este atentado" e que é possível cumpri-los "desde que não se faça greve".
"Se vivêssemos num país onde a ditadura é clara, era mais simples de compreender. Agora, em Portugal, numa ditadura sob a capa de um país democrático, é triste", atira.
11189708
[Notícia atualizada às 11h05]