Vídeo: avião amarou no Douro. Aldeia de Canelas cercada pelas chamas, 1500 bombeiros combatem fogos no país
Quase todos os concelhos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco e Faro estão esta quinta-feira em perigo máximo de incêndio rural
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O incêndio, que começou em Penafiel e passou para o concelho de Gondomar, está a cercar a aldeia de Canelas. Ainda não há meios de combate na aldeia, mas a GNR já está a retirar as pessoas do local.
Imagens transmitidas pela SIC Notícias mostram a aldeia cercada pelas chamas.
- <p>Há dez incêndios em curso no país e estão mais de 1500 bombeiros mobilizados no combate às chamas, de acordo com o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, consultado pela <strong>TSF </strong>às 18h00 desta quinta-feira;</p>
- <p>O fogo em Ponte da Barca é um dos que continua a preocupar mais os bombeiros. Estão 590 operacionais no terreno, apoiados por 186 meios terrestres e oito meios aéreos;</p>
- <p>Também em Arouca as chamas não dão tréguas. O incêndio mobiliza 560 bombeiros, apoiados por 212 meios terrestres e dois meios aéreos. A Câmara de Arouca vai estudar uma medida para ajudar a proteger das chamas os Passadiços do Paiva que voltaram a sofrer danos provocados pelo fogo.</p>
- <p>O incêndio que começou em Penafiel e passou para Gondomar, tem três frentes, estando os meios a ser reposicionados para o combate nas povoações de Vilarinho e Moreira;</p>
- <p>Um avião de combate a incêndios Canadair amarou de emergência no rio Douro, esta quinta-feira à tarde. A causa é, avança a SIC Notícias, uma<span style="color: #f1c40f;"><a style="color: #f1c40f;" href="https://www.tsf.pt/3621103351/video-aviao-de-combate-a-incendios-amarou-de-emergencia-no-douro/"> </a><a style="color: #f1c40f;" href="https://www.tsf.pt/3621103351/video-aviao-de-combate-a-incendios-amarou-de-emergencia-no-douro/"><strong>alegada avaria mecânica.</strong></a></span></p>
Um avião de combate a incêndios Canadair amarou de emergência no rio Douro, esta quinta-feira à tarde. A causa é, avança a SIC Notícias, uma alegada avaria mecânica.
Não há registo de feridos.
Esta aeronave estava no combate às chamas do fogo em Gondomar.
O presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, onde chegou nas últimas horas o incêndio que começou no sábado em Ponte da Barca, acredita que, se a meteorologia colaborar, vai ser possível "ter informações mais positivos dentro de duas ou três horas".
Manuel Tibo receia as altas temperaturas e uma possível mudança do vento durante a tarde, mas, por agora, a situação está controlada.
O autarca afirma que não há casas em perigo, mas o risco ainda não está totalmente afastado. "É o momento de estarmos todos unidos e de confiar nos bombeiros", refere.
Reconhecendo que o incêndio está a afetar o Parque Nacional Peneda-Gerês, Tibo assinala que, neste momento, a prioridade não é essa: é sim "dominar e acabar com o fogo e proteger a população".
O incêndio que deflagrou no sábado em Ponte da Barca já consumiu cerca de seis mil hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), sendo que as chamas estão ainda por controlar, disse esta quinta-feira o presidente da Câmara.
“Esse número [de área ardida] vai aumentar porque o fogo ainda lavra em vários pontos do PNPG”, afirmou à agência Lusa Augusto Marinho.
O incêndio começou no sábado à noite em Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, e alastrou na quarta-feira ao concelho de Terras de Bouro, no distrito de Braga.
Pelas 11h00, o comandante sub-regional do Ave da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) revelou que, deste incêndio, continuam quatro frentes ativas: três no concelho de Ponte da Barca e uma em Terras de Bouro, a que estava a causar mais preocupação.
Augusto Marinho salientou que “a principal preocupação é deter o fogo antes de chegar às aldeias de Sobredo e Lourido”.
“É preocupante a imprevisibilidade deste fogo, que rapidamente pode ameaçar pessoas e as suas habitações. Em Germil, o fogo está controlado e a evoluir favoravelmente, mas nas aldeias de Sobredo e Lourido é importante travar as chamas. Daí a importância de manter os meios aéreos permanentemente a apoiar os operacionais que estão no terreno, para podermos proteger de forma eficaz as aldeias”, referiu o social-democrata.
De acordo com informação no site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 14h06 o fogo mobilizava 508 operacionais, apoiados por 163 viaturas e seis meios aéreos.
A Polícia Judiciária deteve esta quinta-feira um homem de 58 anos por ser suspeito de ter ateado um incêndio em área florestal, no concelho de Peso da Régua. A informação é avançada em comunicado enviado às redações, que detalha ainda que "o detido vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas".
"O incêndio, ocorrido na madrugada do passado dia 30 de julho, consumiu uma área de mancha florestal, constituída, maioritariamente, por sobreiros, carvalhos e medronheiros", lê-se ainda. Também "alguns prédios urbanos" estiveram em perigo, mas graças "à rápida deteção e subsequente intervenção dos meios de combate, nomeadamente de populares e dos bombeiros", o pior cenário foi evitado.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) informou hoje não haver registo, às 12h55, de quaisquer condicionamentos à circulação rodoviária nas principais vias de trânsito na sequência dos incêndios rurais ativos em Portugal continental.
Num anterior ponto de situação, relativo às 07h15 de hoje, sobre as vias interditadas à circulação, a GNR indicou que a Estrada Nacional 108 (EN108) estava cortada ao trânsito, em ambos os sentidos, na localidade de Melres, concelho de Gondomar e distrito do Porto, devido a um incêndio.
Esta era àquela hora a única via de maior dimensão condicionada devido aos fogos, segundo a GNR.
Mais de cinco horas depois, esta força de segurança comunicou que, "na sequência da ocorrência de incêndios rurais, não se encontram registados quaisquer condicionamentos à circulação rodoviária nas principais vias".
Em comunicado, a GNR afirmou que a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades, através de uma atuação preventiva e de um esforço de patrulhamento nas áreas florestais.
O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Arouca e que alastrou aos concelhos vizinhos de Castelo de Paiva e Cinfães tinha hoje, às 09:15, uma frente ativa, que a Proteção Civil disse esperar ver “debelada” em breve.
Em declarações aos jornalistas, no quartel dos Bombeiros de Arouca, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Grande Lisboa, Hugo Santos, disse que este incêndio que lavra desde segunda-feira está praticamente estabilizado.
“Neste momento quer o município de Arouca, quer o município de Castelo de Paiva não têm qualquer zona de incêndio ativa”, disse o comandante, adiantando que se mantinha apenas uma pequena linha de incêndio ativa no município de Cinfães, no distrito de Viseu.
O comandante Hugo Santos disse esperar que esta frente seja debelada nas próximas horas, adiantando que os bombeiros continuam atentos à possibilidade de surgirem reacendimentos.
“Face àquilo que é a orografia associada às condições meteorológicas e numa enorme área, porque estamos a falar de mais de 4.500 hectares, há sempre aqui potencial para reativações que podem ser fortes”, disse o comandante.
Hugo Santos referiu ainda que o incêndio, com mais de 48 quilómetros de perímetro, provocou danos numa casa devoluta, alguns anexos agrícolas e pequenos danos em duas habitações.
O presidente da junta de freguesia de Britelo, no município de Ponte da Barca, recorda a "noite de inferno" no combate ao incêndio que ameaçou a zona.
Em declarações à TSF, Estêvão Rodrigues conta que, inicialmente, os operacionais conseguiram desviar o fogo para o monte, de forma a não ameaçar habitações. Contudo, o fogo reacendeu em Mosteirô e rapidamente se alastrou para a localidade de Igreja. Desta vez, os esforços concentraram-se em tentar salvar "várias casas" e isso "foi doloroso para as pessoas", sublinha.
Esta foi uma das quatro aldeias evacuadas na quarta-feira, devido ao incêndio na zona minhota. Os moradores, que passaram a noite em associações, já estão em casa, sem que tenham sido registados quaisquer danos nas habitações.
"Nós até somos bons em economia, porque há incêndios que ardem entre dois a três dias. O nosso é rápido: ardeu tanto em tão pouco tempo", compara.
O autarca fala, contudo, numa "despesa enorme", já que as três freguesias que circundam o Parque Nacional da Peneda-Gerês ficaram "sem nada". Apela, por isso, à colaboração do Governo, sobretudo no que diz respeito à compra de alimento para animais.
"Nós agora não temos nada, os animais não têm culpa, têm de comer", sublinha.
Embora se congratule com o facto de nenhuma casa ter sido consumida pelas chamas, aponta que todos os anos se gasta muito dinheiro em plantações, que depois acabam ardidas. O Executivo, diz, "devia começar a pensar em limpar" a suas propriedades.
"Tanto dinheiro vai para plantações, tanto dinheiro se gasta aqui na minha zona de parque e agora que chegamos a um dia como o de hoje, só se pensa em 'vamos safar as casas'. Tivemos muitos meios aéreos, tivemos o presidente da câmara que foi eficaz e incansável em várias coisas aqui, mas tudo o que é monte pode arder", denuncia.
Um dos incêndios que continua a exigir a presença de um maior número de meios é o fogo em Arouca: está em rescaldo e a vigilância mantém-se.
A presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, afirma na TSF que agora é tempo de apoiar as pessoas, nomeadamente os produtores de gado e de mel, os agricultores e as pessoas que ficaram sem canalizações e sem acesso a água potável. Para tal, já pediu ajuda ao Governo.
A autarca sublinha que "ainda é cedo" para ter a noção da dimensão dos estragos. Contudo, antes de fazer cálculos, está preocupada com as necessidades imediatas das pessoas, nomeadamente no acesso à água potável.
A área ardida pelos incêndios em Portugal continental triplicou nos últimos 15 dias, para quase 30 mil hectares, de acordo com dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
No último relatório do ICNF de incêndios rurais, até 15 de julho, estava contabilizada uma área afetada de 10.768 hectares, devido a 3370 fogos.
Em 15 dias, a área ardida subiu para 29.474 hectares e o número de fogos para 4.631, segundo dados provisórios disponíveis no site do ICNF, às 10h00 desta quinta-feira.
Desde sábado que vários fogos considerados significativos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) têm sucedido em Portugal continental, nomeadamente o que lavra desde sábado em Ponte da Barca.
Desde o início do ano e até esta quinta-feira, a área ardida é sete vezes superior face ao mesmo período do ano passado, 29.474 hectares e 4425 hectares, respetivamente.
Nos primeiros sete meses deste ano ocorreram 4631 fogos, enquanto no período homólogo de 2024 foram 2820.
Os dados provisórios do ICNF indicam ainda que 49% da área ardida correspondeu a povoamentos florestais, 38% a matos e 13% a zonas agrícolas.
A maior parte da área ardida foi, até quarta-feira, na região Norte (18.000 hectares), seguida da do Alentejo (6960 hectares), de acordo com estatísticas do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), da responsabilidade da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF).
O combate ao incêndio que deflagrou em Ponte da Barca e alastrou a Terras de Bouro foi reforçado esta quinta-feira de manhã com quatro aviões e dois helicópteros.
Em declarações à TSF, o comandante sub-regional do Alto Minho Rui Costa adianta que existem neste momento "quatro frentes ativas", sendo que em três delas os trabalhos estão a "evoluir favoravelmente". No entanto, entre Germil e Cutelo, os trabalhos são mais "complexos", pelo que ainda estão a ser reposicionados meios para este combate.
Para o teatro de operações foram enviados quatro aviões e dois helicópteros, pelas 08h30 desta quinta-feira.
"Temos a noção que a tarefa é difícil face às condições meteorológicas que se fazem sentir e face ao terreno, porque grande parte deste trabalho também é feito apenas contra material sapador", explica.
Os operacionais envolvidos estão a fazer um "combate apeado", mas existem uma "série de fatores" que condicionam o desenvolvimento destes esforços.
O comandante adianta ainda que as quatro aldeias evacuadas em Ponte da Barca estão agora "livres de qualquer perigo", pelo que todos os moradores já regressaram às suas habitações.
Na quarta-feira à noite, o presidente da câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, disse que cerca de 150 pessoas das localidades de Igreja, em Britelo, Sobredo, Germil e Lourido, na Serra Amarela, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, foram retiradas das habitações por questões de segurança.
O incêndio que deflagrou na terça-feira em Penafiel e alastrou a Gondomar, no distrito do Porto, mantém esta quinta-feira uma frente ativa entre Moreira e Rio Mau, mas “está controlado”, revelaram à Lusa várias fontes.
“A situação está controlada”, disse fonte da Câmara Municipal de Penafiel, acrescentando que o fogo encaminha-se para a estrada nacional que liga Rio Mau a Entre-os-Rios.
Já fonte dos bombeiros voluntários de Melres, concelho de Gondomar, indicou que “o fogo está controlado, mas continua ativo numa zona de vales encaixados de difícil acesso, dirigindo-se à Serra da Boneca”.
As fontes indicaram que a frente ativa localiza-se entre Moreira, na freguesia de Melres, concelho de Gondomar, e Rio Mau, em Penafiel.
De acordo com o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 10:56 encontravam-se mobilizados para este incêndio 177 operacionais, apoiados por 48 viaturas e dois meios aéreos.
O alerta para este fogo que teve início na freguesia de Capela, em Penafiel, foi dado às 09h26 de terça-feira.
A GNR informou hoje, pelas 07h00, que a Estrada Nacional 108 (EN108) está cortada ao trânsito, em ambos os sentidos na localidade de Melres, concelho de Gondomar e distrito do Porto, devido a incêndio.
Quase todos os concelhos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A Polícia Judiciária adiantou esta quinta-feira que deteve, com a colaboração da GNR, a alegada autora do incêndio florestal em Arouca, que entretanto já foi dado como dominado.
Num comunicado enviado às redações, esta força policial detalha que as suspeitas recaem sobre uma mulher de 56 anos, que terá provocado o incêndio "com recurso a chama direta, alegadamente num quadro de consumo de bebidas alcoólicas".
As chamas, que já foram dominadas, criaram "perigo para uma mancha florestal significativa, bem como para vários edificados, designadamente residências e indústrias instaladas na área, existindo um forte alarme social devido ao incêndio que assola há vários dias o concelho de Arouca".
"A detida, sem antecedentes criminais, residente na área, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas", lê-se na nota.
O fogo de Arouca, que deflagrou na segunda-feira, já tinha consumido uma área de mais de seis mil hectares.
Os cerca de 150 habitantes de quatro aldeias de Ponte da Barca, retirados devido ao incêndio na localidade minhota, já estão a regressar a casa, disse esta quinta-feira à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
"As últimas pessoas que foram retiradas estão a ser encaminhadas nos autocarros para as suas habitações. Neste momento a toda a gente que foi deslocada já foi dada a ordem para regressarem às casas e estava a ser providenciada essa deslocação", disse o comandante sub-regional do Vale do Ave da ANEPC, Rui Costa.
Na quarta-feira à noite, o presidente da câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, disse à Lusa que cerca de 150 pessoas das localidades de Igreja, em Britelo, Sobredo, Germil e Lourido, na Serra Amarela, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, foram retiradas das habitações por questões de segurança.
"Neste momento em todas as aldeias estão garantidas as condições de segurança", disse o comandante Rui Costa à Lusa cerca das 07h00.
O incêndio no município de Ponte da Barca (Viana do Castelo) está ativo desde sábado e estendeu-se ao concelho vizinho de Terras de Bouro (Braga).
De acordo com o comandante Rui Costa, às 07h00 desta quinta-feira o incêndio continuava com quatro frentes ativas, uma delas "mantém uma atividade maior" e no terreno aguarda-se a chegada de meios aéreos.
"Estamos a aguardar a chegada dos meios aéreos para consolidarmos e termos mais capacidade de resposta nestes locais, onde, em alguns deles, estão a ser feitos trabalhos efetuados com recurso a trabalho apeado", disse.
De acordo com informações na página oficial da ANEPC, este incêndio em Ponte da Barca mobilizava, às 07h00, 409 operacionais, apoiados por 142 meios terrestres.
A mesma fonte indica que continuam ativos outros três incêndios no país, em Penafiel (Porto), Arouca (Aveiro) e Cinfães (Viseu), que estão a ser combatidos por 1317 operacionais e 443 meios.
Em fase de resolução estão os incêndios em Nisa (Portalegre) e Paredes (Porto), com um total de 283 operacionais e 93 meios.
O incêndio que deflagrou em Arouca está na manhã desta quinta-feira "bastante mais controlado" e conta agora apenas "com uma pequena" frente ativa.
O comandante sub-regional da grande Lisboa, Hugo Santos, adianta, em declarações à RTP 3, que nas últimas horas os bombeiros conseguiram fazer grandes progressos.
"As últimas horas foram horas de muito trabalho, mas foi um trabalho profícuo e que nos levou a que hoje de manhã tenhamos a situação bastante mais controlada", adianta.
Esta quinta-feira existe apenas uma "pequena" frente ativa no município de Cinfães, que os operacionais esperam poder dar como extinta durante "as próximas duas horas", acrescenta Hugo Santos.
O combate ao incêndio que deflagra em Arouca, na União das freguesias de Canelas e Espiunca, está a mobilizar o maior número de meios. No terreno estão 615 operacionais, apoiados por 221 viaturas.
Um incêndio que começou na quarta-feira em Cinfães, distrito de Viseu, foi dado como dominado esta quinta-feira de manhã, segundo dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
De acordo com a página oficial da ANEPC, às 07h45 este incêndio em Nespereira, Cinfães, estava em fase de resolução, ou seja, “sem perigo de propagação”, mas ainda a ser combatido por 62 operacionais, com apoio de 15 meios terrestres.
O alerta deste incêndio tinha sido dado às 12h20 de quarta-feira.
Segundo a ANEPC, às 07h45 existiam seis incêndios rurais significativos, dos quais três estão já em fase de resolução: Em Cinfães (o mais recente), em Nisa (Portalegre) e em Paredes (Porto).
Continuam ativos os incêndios em Penafiel (Porto), Arouca (Aveiro) e Ponte da Barca (Viana do Castelo).
A Estrada Nacional 108 (EN108) estava esta quinta-feira, pelas 07h15, cortada ao trânsito, em ambos os sentidos na localidade de Melres, concelho de Gondomar e distrito do Porto, devido a incêndio, de acordo com a GNR.
Esta era àquela hora a única via do país condicionada devido aos fogos.
Pelas 07h30, 1317 operacionais e 443 meios combatiam incêndios em Ponte da Barca (Viana do Castelo), Penafiel (Porto), Arouca (Aveiro) e Cinfães (Viseu), considerados os mais significativos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A GNR aconselha que se esteja sempre acompanhado de telemóvel para evitar acidentes.
Quase todos os concelhos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco e Faro estão esta quinta-feira em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O incêndio em área de mato em Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, está em fase de resolução, indicou esta quinta-feira a Proteção Civil.
O incêndio, dominado às 04h26, "está a ceder aos meios de combate", disse à Lusa fonte do Comando Sub-regional do Alto Minho.
Pelas 04h50, encontravam-se no local 157 operacionais apoiados por 53 viaturas, de acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Os quatro principais incêndios a lavrar em Portugal continental estavam por volta das 05h00 a ser combatidos por 1317 operacionais, apoiados por 442 viaturas.
De acordo com o portal da ANEPC, a essa hora, no fogo que deflagrou na segunda-feira no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, estão empenhados 675 operacionais com 239 viaturas, e no de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, que teve início no sábado, encontram-se 406 operacionais auxiliados por 141 meios terrestres.
Estes são os maiores fogos incluídos pela Proteção Civil na lista de incêndios rurais em curso (ainda não dados como dominados/em resolução) de entre as denominadas “ocorrências significativas”, assim descritas pela duração ou pelo número de meios envolvidos.
