Quatro das vítimas foram transportadas para o hospital Amadora-Sintra, por "inalação de fumos".
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Vinte e seis pessoas foram assistidas no incêndio que este sábado deflagrou no Hospital-Prisão de Caxias, quatro das quais, trabalhadoras da instituição, tiveram de ser transferidas para o hospital Amadora-Sintra por inalação de fumo, informou a Proteção Civil.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa indicou à agência Lusa que "26 vítimas foram assistidas no local, quatro das quais transportadas ao Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca [conhecido como Amadora-Sintra] por inalação de fumos".
Estas quatro pessoas que necessitaram de assistência no hospital "eram todos funcionários", acrescentou.
A mesma fonte especificou que o incêndio, que começou pelas 15h26, foi extinto pelas 15h50.
Para o local foram mobilizados 26 veículos de apoio e 67 operacionais, entre os quais bombeiros do concelho de Oeiras, serviços da câmara municipal, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e Polícia de Segurança Pública (PSP).
O incêndio no Hospital-Prisão de Caxias não causo feridos, informou à Lusa fonte da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), indicando que o fogo foi provocado por um doente psiquiátrico.
Fonte da DGRSP indicou que, perto das 15h30, "um recluso doente do foro psiquiátrico pegou fogo ao colchão do quarto onde estava", mas as chamas foram extintas "cerca de 15 minutos depois".
De acordo com a mesma fonte, estariam 20 pessoas entre o quarto e o quinto piso do Hospital-Prisão de Caxias, onde começou o fogo.
A fonte da DGRSP adiantou não haver registo de feridos, sendo que "apenas um elemento da vigilância teve de ser assistido no hospital porque inalou fumo", segundo a informação transmitida à Lusa.