O Novo ano judicial começa terça-feira. Instituto que gere o património da justiça fez levantamento e detectou vários tribunais a precisarem de obras indispensáveis para terem um inverno descansado.
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Depois da confusão do início do ano judicial de 2014, devido aos problemas no programa informático Citius, o Ministério da Justiça está, desta vez, convencido que vai existir um arranque tranquilo.
Vários tribunais continuam em obras, mas a presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) sublinha que são intervenções de manutenção e conservação indispensáveis, que demoram tempo e que em muitos casos "não se faziam há décadas".
À TSF, Albertina Pedroso explica ainda que já este ano, pela primeira vez, o ministério fez um levantamento do estado dos edifícios da justiça e encontrou 148 a precisar de obras: "34 de melhoria das condições de trabalho, 63 de correcção de patologias antigas e 51 para adequação funcional dos espaços".
Dos 148 tribunais a precisar de obras, a maioria não vai arrancar já, mas perto de vinte foram classificadas como urgentes e começam nas próximas semanas de forma a estarem prontas a tempo das chuvas mais fortes. O objectivo é ter um "inverno mais tranquilo".
A responsável do instituto tutelado pelo Ministério da Justiça explica que estamos perante obras relacionadas com infiltrações ou humidades que por vezes afectavam o sistema eléctrico.
Albertina Pedroso admite que no levantamento feito encontraram tribunais "em muito mau estado e com problemas há uma década ou mais".
Entre os edifícios alvo de melhorias antes do inverno estão os tribunais de Benavente, Alenquer, Loulé e Lagos, mas também o Tribunal de Trabalho de Coimbra e o Tribunal de Família e Menores de Braga.