
Maria João Gala/Global Imagens
Ninguém sabe quantas casas habitadas temporariamente foram afetadas nos fogos de outubro. As de primeira habitação foram 1700.
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A associação das vítimas dos incêndios de 15 e 16 de outubro quer que o Governo faça um levantamento e apoie a recuperação das casas de segunda habitação atingidas pelas chamas naquele que foi o maior fogo da história do país.
O apelo vai ser feito esta sexta-feira numa reunião com o primeiro-ministro, com o presidente da associação a sublinhar à TSF que estas casas são fundamentais para a economia e até a sobrevivência destas regiões, muitas delas desertificadas.
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A Associação das Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal argumenta que as casas de primeira habitação atingidas pelas chamas naqueles dias foram cerca de 1700 mas ainda ninguém contou as de segunda habitação atingidas.
O presidente da associação, Luís Lagos, defende ainda que são grandes as diferenças de tratamento comparando com as vítimas do fogo de 17 de junho em Pedrógão Grande, apontando o dedo, por exemplo, aos menores apoios às empresas afetadas.
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A Associação argumenta ainda que falta, tal como aconteceu em Pedrógão Grande, um fundo estatal que organize os vários apoios para as vítimas dos fogos de outubro que mataram quase 50 pessoas e queimaram mais de 200 mil hectares.