Vivemos cada vez mais. Misericórdias querem que o Estado reforce apoios para que se viva também melhor
O Estado ajuda com apenas 30% para as necessidades detetadas. Misericórdias convidam todos a refletir sobre os desafiops que se colocam com o aumento da esperança média de vida.
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O Congresso das Misericórdias começa esta quinta-feira, em Albufeira, no Algarve. São três dias para trocar ideias e debater os novos desafios que estão a surgir, como o o aumento da esperança média de vida, que está a gerar uma população cada vez mais envelhecida e que precisa de novas respostas.
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, afirma que o financiamento às instituições fica muito aquém daquele que é necessário para combater estes problemas.
"As pessoas vêm até nós num estado de enorme fragilidade e, naturalmente, têm custos associados", referiu Manuel Lemos, indicando que o Estado comparticipa apenas cerca de 30% das necessidades.
"É extremamente importante o reforço da economia social no nosso país. O Estado tem de fazer um esforço no sentido de que esse apoio suba", defendeu, em declarações à TSF.
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Vivemos mais. Agora é preciso melhorar a qualidade de vida nesses anos .Manuel Lemos lembra que os tempos estão a mudar muito rapidamente que as novas tecnologias poderão também dar um contributo para as respostas necessárias.
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O Congresso das Misericórdias, que arranca esta quinta-feira, tem como objetivo refletir sobre a construção de novos caminhos. Ao longo dos três dias, investigadores, empresários e políticos são convidados a intervir.
O presidente da União das Misericórdias defende que os novos desafios precisam da colaboração de todos. "É um congresso aberto para quem quiser vir refletir."
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O congresso irá contar com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.