Estes voluntários juntam-se a inúmeros grupos de vizinhança, espontâneos que têm assegurado muito apoio porta-a-porta, nas ruas, freguesias ou concelhos.
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O número de voluntários aumentou em 50%, regista a cooperativa António Sergio, no entanto vai ser lançada uma campanha para atrair quem possa dar uma ajuda em lares da terceira idade. A maioria dos voluntários prefere trabalhar na comunidade.
"Todos os dias recebemos dezenas ou centenas de mensagens com pessoas a oferecerem-se para o que for preciso", Carla Ventura, vice-presidente da CASES, Cooperativa António Sérgio para a Economia Social garante à TSF que as propostas chegam de todos os lados.
"As pessoas estão muito disponíveis para ajudar os seus", mas maioria propõe-se trabalhar junto da comunidade: fazer recados, comprar comida ou medicamentos, visitar idosos. Estes voluntários juntam-se a inúmeros grupos de vizinhança, espontâneos que têm assegurado muito apoio porta-a-porta, nas ruas, freguesias ou concelhos.
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Carla Ventura reconhece que a oferta é um pouco menos entusiasta no que toca a uma das maiores carências do momento. Com cada vez mais utentes e funcionários de lares infetados, falta quem possa dar auxílio. A Cooperativa António Sergio gere a plataforma Portugal Solidário, onde estão registados voluntários de todo o país, foram contactados quase um a um.
"Há pessoas que têm doenças crónicas, pessoas que receiam afastar-se da sua zona da residência, pessoas que têm outras a cargo e quem, simplesmente, não esteja disponível para esse trabalho", Carla Ventura compreende. Mas a necessidade mantém-se está j+á previsto o lançamento de uma campanha, nos próximos dias, precisamente para recrutar quem possa ter disponibilidade para assumir algumas tarefas em lares de idosos.
Até lá, o site da CASES tem uma lista de entidades e iniciativas que precisam de voluntários em várias partes do país. Quem tem algum tempo livre e ainda mais altruísmo, pode espreitar aqui.