A diretora de Inovação Social da Fundação EDP, Margarida Pinto Correia, lembra que muitas vezes, há organizações que podem ajudar os voluntários a apoiar pessoas ou instituições.
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A solidariedade mórbida pode ser o resultado de um impulso de ajudar, como acontece recentemente, depois dos incêndios em Portugal, pelo que "o voluntariado não pode ser heroico", defende Margarida Pinto Correia.
Segundo a diretora de inovação Social da Fundação EDP, a corrida de dezenas ou centenas de pessoas para distribuir bens e alimentos, nas zonas queimadas, mostra muita boa vontade, mas também muita falta de organização. E isso pode ser prejudicial, para quem precisa de ajuda.
Margarida Pinto Correia, veio ao Almoço TSF, neste dia internacional do voluntariado, explicar que tem mudado o perfil de quem quer ser voluntário em Portugal, e recordou casos, em que pessoas queriam fazer trabalho voluntário "por recomendação do psicólogo"
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Esta segunda-feira, terminou uma ronda pelo país, de diversas organizações que se dedicam ao trabalho solidário e voluntário.
O programa Escolas Solidárias Fundação EDP juntou "no último ano letivo, três milhões de horas de trabalho voluntário", explicou Margarida Pinto Correia, que está também satisfeita com a adesão da escolas.
Esta digressão, visa sensibilizar os alunos, para serem "solidários e agentes ativos de cidadania", e contou com embaixadores de várias organizações, que estiveram presentes, nas escolas.
A diretora de Inovação Social da Fundação EDP contou, no almoço TSF, que os projetos dos alunos, são tão diversos, como a ajuda a uma pessoa que precisa de algo especifico, até à limpeza de uma zona.