No dia em que a casa da democracia norte-americana foi invadida, Portugal registou um máximo diário de casos de Covid-19 e todos percebemos um pouco melhor o porquê de estar tanto frio.
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Está frio, não está? E vai continuar a estar. A culpa é do vórtex polar, que "quebrou". Tudo se deve a um aquecimento estratosférico repentino que está a afetar a corrente de ventos que, durante o inverno, mantém o ar frio extremo confinado ao Polo Norte. O fenómeno ocorre, em média, seis vezes por década.
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Nos Estados Unidos algo também quebrou, falhou. Falhou a segurança do Capitólio, falhou a segurança da Câmara dos Representantes e há quem tema que esteja prestes a falhar a democracia. Os apoiantes de Trump invadiram o edifício e há registos de ferimentos com bala. Alguém deixou uma nota na secretária de Nancy Pelosi escrita a letras vermelhas: "Não vamos desistir." A Guarda Nacional está a caminho.
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Em Portugal este também é um dia mau, não para a democracia, mas por causa da pandemia. O país ultrapassou esta quarta-feira os dez mil casos diários, o máximo registado.
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Porquê? Será o Natal? Será o Ano Novo? Será a nova variante da Covid-19? Talvez. À TSF, o presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos explicou que a nova variante tem, provavelmente, uma "transmissibilidade maior", mas também as "notificações tardias" e alguns casos de pessoas que, durante a época festiva, "não procuraram" ou não tiveram resposta dos serviços de saúde, estarão na origem do pico de casos.
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Acredite-se ou não, há ainda locais no mundo onde a Covid-19 não é um problema. São 15 estes sítios e estão todos aqui:
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