50 peças marcam 50 anos da morte de Amílcar Cabral em exposição

A exposição vai decorrer entre os dias 17 de março e 25 de junho no Palácio Baldaya, em Lisboa.

Cinquenta peças, tantas quantos os anos passados desde a morte de Amílcar Cabral, vão contar a história do líder africano numa exposição, iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, patente no palácio Baldaya, na freguesia de Benfica, em Lisboa, a partir de março.

Amílcar Cabral, fundador do PAIGC, Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, foi uma das figuras da luta pela libertação dos países que faziam parte do império colonial português, antes do 25 de abril.

O interesse pela figura de Amílcar Cabral é global, "é a figura fundadora do Estado da nação e da independência", afirma o historiador e curador da exposição José Neves à TSF. "Existem bibliografias e filmes sobre ele a serem produzidas por todo o mundo, e isso não tem comparação com qualquer outra figura política que tenha passado pelo século XX português."

O historiador sublinha, também, que a figura de Amílcar Cabral não se resume à luta pela independência das antigas colónias. Ainda hoje, o político guineense é uma personalidade de renome em várias lutas, nomeadamente antirracistas.

Sobre a exposição, José Neves explica que os visitantes vão poder acompanhar a vida de Amílcar Cabral desde o seu nascimento, ao seu percurso de vida, académico e político. Dentro das 50 peças constam documentos de correspondência, peças de arte, e outras.

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