Exposição inédita dá destaque ao esmalte artístico

Perto de 150 peças produzidas entre os séculos XII e XIX, sobretudo nas oficinas da região de Limoges, reconhecidas como as de maior prestígio, protagonizam a primeira exposição no país dedicada ao esmalte artístico.

O Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) acolhe até 31 de outubro a exposição AZUL E OURO - Esmaltes em Portugal da Época Medieval à Época Moderna e oferece, pela primeira vez ao país, uma mostra totalmente dedicada à aplicação de esmalte sobre metais, uma arte do fogo milenar. São diversas as representações desta singular e exigente técnica de ornamentação como uma série de 26 placas de esmalte pintado no século XVI, peça fundadora do MNSR e proveniente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, e o tríptico da Paixão de Cristo do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, tesouro nacional e uma das peças com maior reconhecimento internacional.

A exposição AZUL E OURO inclui, igualmente, outros exemplos de grande prestígio como dois cofres da Sé de Viseu, peças do século XII cobiçadas pelo mercado ilícito de antiguidades, roubadas em 1980 e encontradas anos mais tarde em Milão numa ação conjunta da Polícia Judiciária e da Interpol, ou uma placa de encadernação de finais do século XII, princípios do século XIII, encontrada acidentalmente numa escavação entre Leiria e o Mosteiro da Batalha.

A última secção da exposição é dedicada aos revivalismos, às réplicas e à contrafação que se produziram em ampla escala por toda a Europa, ao longo dos seculos XIX e XX, encantando e ludibriando o olhar dos conservadores de museus e colecionadores privados na Europa e nos Estados Unidos da América.

Horário: terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Bilhete: 3 euros.

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