Mil lanternas flutuantes nas águas do rio Nabão

Uma base de cortiça, quatro paus de espetada, papel vegetal uma vela artesanal, e lá vão elas. A segunda edição do Festival Lanternas Flutuantes acontece em Tomar, na noite do 10 de junho.

Junto à ponte Velha e à ponte Flecheiro, será daqui que os alunos das turmas do 6º ano lançam as lanternas flutuantes ao rio "está tudo muito entusiasmado, alunos e professores" exclama com um sorriso Eduardo Mendes, coordenador deste projeto que ilumina a comunidade escolar ao longo de todo o ano.

"Uma aprendizagem para todos", sublinha o professor, realçando os conhecimentos e as ferramentas que os alunos adquirem, a par com os conteúdos letivos "facilita a transmissão desses conteúdos e a idade deles não é óbice para nenhuma das tarefas".

A construção das lanternas atravessa todas as salas de aula "no inglês aprendem a divulgar o festival através do site e do Facebook, no português preparam a conferência de imprensa, que é feita por eles, na matemática ampliam volumetrias", explica Eduardo Mendes, contaminado pela luzes deste projeto inédito em Portugal e pioneiro na Europa.

A pandemia impediu o festival nos dois últimos anos e, por isso, só agora regressa a segunda edição das Lanternas Flutuantes, com dose dupla. Na noite de quinta-feira, os alunos lançam ao rio dezenas de nenúfares que ficam a bailar no rio Nabão, preparando o leito das águas para as mil lanternas que serão lançadas na noite seguinte, da ponte Velha e da ponte do Flecheiro, no centro histórico da cidade de Tomar. A partir das 21h30, lá vão elas enfeitadas de luz e desenhos que dão cor à fauna e à flora e ao património local.

Todos os materiais são recicláveis e biodegradáveis, e a noite não termina sem a recolha de todas as lanternas "o ambiente é muito importante, e contamos com a ajuda dos canoístas da associação de Tomar e com boias que vão ajudar a recolher todos os materiais".

Eduardo Mendes espera um mar de gente, porque se a primeira edição foi uma surpresa, com " casa cheia", este ano com feriados à porta, e previsão de noites tropicais, mais visitantes se vão debruçar sobre as duas margens do rio Nabão, entretanto requalificadas. É caso para dizer "o festival vai ser bonito, pá".

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