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São mais de 80 atividades que envolvem cerca de 200 profissionais, entre músicos, técnicos e produtores. Com a iniciativa "3 meses para o futuro!", que começou em outubro, a Bluehouse quer "dar uma dinâmica à cidade em termos culturais nestes tempos tão incertos", explica Ricardo Jerónimo, da produtora de Coimbra. "No fundo, há uma vontade de não ficar parado e não deixar a cultura cair num marasmo do qual seria ainda mais difícil sair", acrescenta.
A iniciativa pretende "atuar no presente e permitir que músicos, técnicos, salas de espetáculos e todas as áreas ligadas à cultura possam estar a trabalhar". Ao mesmo tempo, a produtora quer "preparar o futuro" e espera que surjam "algumas raízes" para que, em 2021, estas parcerias se "solidifiquem e criem outras".
Até dia 29 de dezembro há atividades em vários dias da semana, e a várias horas, para que possam chegar ao maior número de pessoas e criar a ideia de uma "cidade em movimento". A programação conta com "cineconcertos numa capela na Alta de Coimbra, showcases no Convento de São Francisco, concertos no Teatro Académico de Gil Vicente e no Salão Brazil, conversas sobre o estado da cultura em Coimbra e no país", entre outras atividades.
Ouça a reportagem de Diana Craveiro
Quanto ao financiamento, Ricardo Jerónimo indica que há uma mistura entre "orçamento zero ou orçamento limitado". "Tivemos apoios pontuais em algumas situações, noutras existe a cobrança de bilhete", explica, sublinhando que a vontade é que "as pessoas envolvidas sejam pagas", embora isto não aconteça "nas condições ideais". "Toda a gente aderiu a esta iniciativa não do ponto de vista pro bono, mas também de algum amor à camisola pela cidade e pela sua cultura", destaca.
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A Bluehouse vai apresentar nomes já conhecidos do público, mas também novos projetos e criações recentes. Os "3 meses para o futuro!" terminam no dia 28 de dezembro com uma conversa sobre discos com Pedro Chau, dos The Parkinsons.