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Com a pandemia do novo coronavírus, a economia portuguesa caiu mais do que a média da zona euro, com o PIB a recuar 16,5%, no segundo trimestre, em comparação com 2019. Perante este cenário, Pedro Siza Vieira considera que, chegar ao fim do ano com 9%, não seria o pior que podia acontecer.
"Admitimos que a quebra do PIB no final do ano possa ser de 9%. Chegar ao fim do ano com 9% significa que o ritmo de recuperação vai ser relativamente menor. Temos de verificar qual vai ser o comportamento da economia. Durante o segundo trimestre, o PIB português caiu 8,3 mil milhões de euros. Amortecemos este choque com cerca de 10 mil milhões", explicou Pedro Siza Vieira.
Mas o governante não tem dúvidas: o crescimento económico é a melhor maneira de sair desta crise e é para isso que todos os países estão a mobilizar recursos.

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"Daqui até ao final do ano, empresas com quebras de faturação vão ter apoios. A melhor maneira de sairmos desta crise é o crescimento económico, aquilo que importa é que as pessoas voltem, com prudência, a consumir e isto já está a acontecer. As pessoas estão a voltar a circular, a consumir e a aumentar a atividade económica", afirmou o ministro da Economia.
Questionado também sobre os prejuízos do Novo Banco, que agravaram para 555 milhões de euros, o responsável pela pasta da Economia garantiu que o Estado não vai injetar mais capital no banco este ano.
"Não será, seguramente, este ano", garantiu.