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O Governo fez uma notificação à Comissão Europeia para aprovar novas linhas de crédito no valor de sete mil milhões de euros para que Estado "ir gerindo à medida das necessidades" e para apoiar diversos setores mais frágeis da economia.
Em entrevista à TSF, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, revelou que os sete mil milhões de euros "podem não ser lançados todos de uma vez" e realçou que "há algumas áreas em que vai ser mais importante avançar, em particular no setor do comércio e serviços que foi muito afetado pelo encerramento decretado pelo estado de emergência".
O objetivo é também dar resposta a um conjunto de fatores industriais e outros, "que vão nesta altura precisar muito de liquidez para pagarem a fornecedores, para manterem encomendas vivas e para conseguirem manter alguma atividade", explicou o governante.
O ministro da Economia acredita que, num contexto como o que se vive devido ao novo coronavírus, é preciso ter a "capacidade de apoiar crescimento da economia", tendo em conta que "pôr austeridade em cima de travão que veio de fora só pode agravar os problemas".
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Assim, Siza Vieira lembra que "não há nenhum país no mundo" que tenha tomado medidas tão cedo como Portugal, e que grande parte das mesmas são para travar os impactos na economia, já que "o mais importante é preservar a capacidade produtiva das empresas e proteger o emprego".