Guerra já é a segunda maior preocupação dos portugueses

Primeira edição do Índice de confiança do Instituo Superior de Gestão (ISG) é divulgada esta sexta-feira.

A guerra na Ucrânia entrou diretamente para o segundo lugar na lista das preocupações dos portugueses. A conclusão é revelada pelo novo índice de confiança dos consumidores desenvolvido pela escola de gestão ISG, cuja primeira edição - a que a TSF teve acesso em primeira mão - será divulgada esta sexta-feira.

No topo da lista das preocupações, apontada por 70% dos inquiridos, está a economia. Logo a seguir surge então a guerra, e em terceiro lugar a saúde, mencionadas por 60% e 41% das pessoas que participaram no estudo como sendo uma das coisas que mais os preocupam nos próximos seis meses. Os três surgem com larga distância dos restantes fatores de preocupação. Ambiente, política/Governo, educação, família, justiça ou segurança são referidas por menos de 1/3 dos inquiridos, o que, no caso do desemprego, contrasta com o que aconteceu no início da pandemia. O desemprego como fonte de preocupação "passou claramente para segundo plano", como explica à TSF o diretor do Instituto Superior de Gestão, Miguel Varela.

Seja qual for o motivo da preocupação identificado, uma coisa é transversal: a maioria dos inquiridos assume-se pessimista em relação ao futuro. Numa escala entre 1 e 5, entre pessimista e otimista, 43% posicionou-se no 2.

CONSULTE AQUI O ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS CONSUMIDORES

Além dos níveis de confiança, o ISG Index vai medir semestralmente a propensão dos portugueses para consumir, poupar e investir. Nesta primeira edição, em resultado deste pessimismo, a propensão para consumir surge como a variável mais afetada, com 57% dos inquiridos a admitir que pretende reduzir os níveis de consumo. Em sentido inverso, a maioria revela-se agora mais disponível para poupar e para investir.

Outra das novidades deste índice é a tentativa de medir a felicidade dos inquiridos. Em março, numa escala de 1 a 5 (infeliz a feliz), a maioria (57%) dos portugueses posicionou-se nos dois níveis mais elevados. Mesmo mais preocupados e cautelosos, e apesar do contexto da guerra e da pandemia, a maioria dos portugueses está feliz.

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