Mário Centeno não vê necessidade de nacionalizar a TAP mas repete a ideia já afirmada por António Costa e outros ministros: a hipótese não pode ser rejeitada.
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O ministro das Finanças não vê motivos para a nacionalização da TAP: "não vejo neste momento nenhuma empresa que tenha a necessidade imperiosa e inultrapassável de ser nacionalizada", afirma em entrevista à TSF.
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Questionado sobre o cenário de injetar dinheiro fresco na transportadora, Centeno confessa que "devemos sempre estar preocupados quando resolvemos dinheiros públicos" mas sublinha que "não agir é quase tão errado como agir de forma despropositada. No caso da TAP, que é uma empresa com uma importância estratégica para Portugal, devemos sempre dar a maior atenção a essa situação"
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O governante recorda que "a TAP há muitas décadas não recebe dinheiro público" e revela que o governo já iniciou "reuniões com a Comissão Executiva da TAP para perceber a dimensão do problema" e admite que ainda não tem uma noção da dimensão do problema na operadora: "não temos um número", afirma, realçando que "mais do que o número precisamos de saber quando é que esses montantes são estritamente necessários". Centeno espera que a administração da TAP torne a situação mais clara "até ao final deste mês".
Entrevista a Mário Centeno conduzida por Anselmo Crespo
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