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A reunião deve acontecer na primeira quinzena de outubro convocada pelo Presidente do Partido Socialista Carlos César.
O tema principal será a posição que o PS deve assumir nas próximas eleições presidenciais mas outros assuntos vão estar em debate como o Orçamento de Estado que deverá entrar por esses dias no Parlamento.
São dois pratos de digestão complexa para o PS.
No caso das presidenciais, trata-se de saber se o partido deve dar liberdade de voto aos militantes, como aconteceu, por exemplo, nas últimas eleições, ou se assume o apoio a uma candidatura.
Alinhada está já a candidatura da socialista Ana Gomes, apresentada na semana passada com críticas ao facto de o PS ter, na opinião da candidata, "desvalorizado" as presidenciais. Mas António Costa já sinalizou que não pretende divergências públicas no Governo sobre a questão presidencial, convicto, como assumiu, em público, que Marcelo Rebelo de Sousa tem vitória garantida.
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Mais premente será a discussão do Orçamento de Estado para 2021, quando os efeitos da crise da pandemia se começarem a fazer sentir. Com a obrigação de aplicar bem os prometidos milhões que hão de vir, conjugando as exigências da esquerda, com quem prosseguem as negociações, e a necessidade de recuperar o bom desempenho nas contas públicas, o debate orçamental vai ser decisivo para o PS.