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O antigo diretor de informação da TVI e novo consultor de políticas públicas do Ministério das Finanças, Sérgio Figueiredo, vai ganhar mais de 5800 brutos por mês, ao contrário dos 4787 euros ilíquidos noticiados.
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"O contrato prevê uma remuneração total bruta de 139.990 euros, acrescidos de IVA à taxa legal em vigor, pagos em 24 prestações mensais - o que equivale a uma remuneração anual bruta de 69.995 euros, acrescidos de IVA à taxa legal em vigor", explica fonte oficial do Ministério das Finanças em resposta à TSF.
O Ministério explica que o contrato ainda não foi assinado, nem publicado no portal Base, onde estão disponíveis todos os contratos do Estado.
"O contrato foi adjudicado no dia 8 de agosto, será assinado nos próximos dias, e será divulgado nos termos da Lei no portal Base", refere o Ministério liderado por Fernando Medina.

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"O contributo de consultoria contratado para o gabinete do ministro das Finanças complementa e aproveitará o trabalho desenvolvido pelo gabinete e pelos organismos públicos especializados em áreas de análise, prospetiva e planeamento de políticas públicas. O dever de sigilo e o respeito pelo regime de incompatibilidades estão previstos contratualmente", esclarece fonte oficial do Ministério das Finanças.
Sérgio Figueiredo foi jornalista de economia desde os anos 90 e foi diretor do Diário Económico (1996-2001) e do Jornal de Negócios (2002-2007). Teve um programa sobre economia na RTP2, fazendo comentário televisivo. Em 2007 saltou para a Fundação EDP até 2014, tendo acumulado o cargo de administrador da EDP Produção nos últimos dois anos. Entre 2015 e 2020 foi diretor de informação da TVI.