Cecília Meireles deixa vida política, mas continua militante do CDS

A deputada anuncia, na TSF, um virar de página. Vai concluir o mandato parlamentar, mas não volta depois das eleições. E fala das acusações que ouviu do líder do CDS, no último conselho nacional do partido

A deputada do CDS Cecília Meireles é o nome mais recente a bater com a porta, por causa da liderança de Francisco Rodrigues dos Santos.

Na TSF, no espaço de opinião Não Alinhados, anuncia o abandono da vida política, depois de concluído o atual mandato parlamentar.

Fala em "virar a página, para uma vida nova", e diz que não tem outra alternativa, depois de ouvir o líder do partido, no último conselho nacional, acusar um grupo de militantes, entre os quais se inclui, de fazerem "terrorismo político", de passarem a vida "a defender um coisa e fazer outra", e de criarem "toda esta confusão por causa de lugares de deputados".

Cecília Meireles lembra que está há 25 anos no CDS, que já fez tudo no partido "desde pintar sedes e secretariar, até escrever leis e integrar comissões de inquérito parlamentar", e que não tem outro partido.

Não deixa a filiação, mas sublinha que "o CDS não está cumprir o papel que sempre teve na vida do país".

A deputada desabafa que chega a ser "ofensivo entrar no atual nível de discussão" no CDS.

Na hora da despedida, agradece a Nuno Melo ter criado alguma "esperança de construir", e diz que "é em nome dessa esperança que fica no CDS".

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