
Nuno André Ferreira/Lusa
Todos os órgãos vão a votos no congresso de 27, 28 e 29 de janeiro, incluindo o presidente do partido.
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O Chega vai a eleições e tem congresso marcado para 27, 28 e 29 de janeiro, em Santarém, depois do chumbo dos estatutos pelo Tribunal Constitucional (TC). André Ventura volta a ser candidato, nas terceiras eleições do partido em menos de dois anos.
Todos os órgãos vão a votos no próximo congresso, incluindo o presidente do partido, que nas últimas eleições foi eleito em diretas. Depois do Conselho Nacional, que decorreu em Castelo Branco, o atual presidente André Ventura anunciou a recandidatura para um mandato até às legislativas de 2026.
"Anunciei imediatamente, após a aprovação do regulamento e a retificação pelos conselheiros das decisões que eu tinha tomado enquanto presidente do partido, que me recandidataria a mais um mandato e que esse mandato deverá ir até às eleições de 2026", disse, em declarações aos jornalistas.
Os conselheiros aprovaram o regulamento eleitoral por larga maioria, com 74 votos a favor, um contra e duas abstenções, de acordo com os dados apurados pela TSF.
O TC chumbou pela segunda vez os estatutos do Chega, por entender que existe "significativa concentração de poderes na figura do presidente do partido", não só na definição dos candidatos a deputados, como na suspensão ou cessação de membros, de forma imediata, por proposta da direção.
O partido foi obrigado a ir a votos pela mesma posição dos juízes do Palácio Ratton em novembro do ano passado, já depois de um congresso, em Coimbra, em maio de 2021.
Além de André Ventura, o antigo chefe de gabinete e vereador de Sintra, Nuno Afonso, já assumiu que quer avançar para a liderança do partido, em oposição ao atual líder.
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