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A expressão "à política o que é da política, à justiça o que é da justiça" foi, desta vez, lançada por António Costa, questionado sobre o pedido de levantamento da imunidade parlamentar de Eduardo Cabrita. Em breves palavras, durante uma ação de campanha do PS, o líder socialista respondeu em breves palavras.
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Em Reguengos de Monsaraz, António Costa afirmou que "as pessoas já se habituaram a uma ideia importante nos processos democráticos", ou seja, a política e a justiça não se misturam, recusando que o processo afete a campanha do PS para as eleições legislativas.

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O Ministério Público (MP) solicitou à Assembleia da República o levantamento da imunidade parlamentar do deputado Eduardo Cabrita, para que possa ser constituído e interrogado como arguido no caso do acidente mortal na A6.
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O ex-ministro demitiu-se, mas ocupou o lugar de deputado que conquistou em 2019, quando concorreu pelo círculo eleitoral de Évora. Nas legislativas de 2022, Cabrita já não consta na lista de candidatos do PS.
RSI e sentido de voto "assim assim" não demovem Costa
O secretário-geral do PS começou o dia de campanha com uma arruada em Évora, depois do debate das rádios, em Lisboa, e recebeu demonstrações de apoio, mas falou também com quem ainda não decidiu o sentido de voto.
Dirigindo-se a Costa, uma popular assumiu que está "assim, assim", com o primeiro-ministro a pedir para "ficar mais assim do que assado", num tom descontraído.
Ainda assim, António Costa recebeu também queixas pelos baixos rendimentos, com um eborense a queixar-se estar "sem água e luz", com a mulher doente, e com o rendimento social de inserção (RSI) "que é insuficiente".

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"Já foi à segurança social?", questionou Costa, com o popular a garantir que o RSI "não chega".
O atual primeiro-ministro visitou, também, as obras do novo hospital de Évora, depois de o projeto ter estado suspenso durante o Governo de Passos Coelho, com António Costa a agradecer "o empenho de todos".
"Está ultrapassado o enguiço. Foi possível encontrar os recursos financeiros, fazer os concursos e adjudicar a empreitada. Finalmente, a empreitada está em curso", atirou, acrescentando que a obra deverá estar concluída em 2024.
O primeiro-ministro referiu, mais uma vez, que há "mais 28 mil profissionais" no Serviço Nacional de Saúde desde o início da governação do PS, com "2204 novos médicos" ao serviço já em 2022.

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