Moedas considera que Passos Coelho pode continuar a contribuir "muito para o país"

O Presidente da Câmara de Lisboa diz que Passos Coelho "foi um grande primeiro-ministro de Portugal".

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, defendeu esta segunda-feira que o antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho contribuiu muito para o país e "pode continuar a contribuir".

"O senhor antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho contribuiu muito para o país e pode continuar a contribuir em tudo aquilo que ele achar que deve contribuir, isso é uma pergunta que tem que fazer a Pedro Passos Coelho", respondeu o autarca.

Carlos Moedas tinha sido questionado pelos jornalistas à margem de uma iniciativa do PSD/Lisboa, na zona do Príncipe Real, sobre as declarações no sábado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em Amarante, de que o país ainda "deve esperar muito do contributo" do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

Sem querer comentar as declarações do chefe de Estado, o antigo secretário de Estado salientou que Passos Coelho "foi um grande primeiro-ministro de Portugal" e "é um homem extraordinário".

"É uma pessoa extraordinária, que deu muito ao país", disse. Quando questionado sobre se pode dar mais, Moedas respondeu: "com certeza, com certeza".

Carlos Moedas participou hoje, com o líder do PSD, Luís Montenegro, numa iniciativa organizada pelo PSD/Lisboa, intitulada "Um Ano de Concretizações Autárquicas", que assinalou um ano após a tomada de posse de Carlos Moedas como presidente da autarquia da capital, depois de vencer o socialista Fernando Medina, agora ministro das Finanças.

Pedro Passos Coelho, 58 anos, presidente do PSD durante oito anos (2010-2018), foi primeiro-ministro de 2011 a 2015, durante os anos de intervenção da troika.

Desde então, afastou-se da política ativa, tendo sido raras as suas intervenções públicas.

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