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Luís Montenegro, o presidente do PSD, defende que o país tem condições para baixar os impostos e é com essa convicção que afirma que o cabaz com IVA zero não é uma grande poupança para os portugueses.
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"Logo no supermercado compramos muitos bens que não vão ser afetados por esta medida e aqueles que compramos não têm um valor global tão significativo que deem uma grande poupança às pessoas. Portanto insisto naquela que é a nossa política e a minha política: um país que chega ao fim do ano, como Portugal, e cobra mais nove mil milhões de euros de impostos do que cobrou no ano anterior e mais 5500 milhões de euros do que o Governo estimava no Orçamento do Estado, é um país que tem condições para baixar os impostos. Exorto o Governo português a ter uma política fiscal que seja não só previsível como mais amiga das pessoas, das famílias e das empresas. Há condições para baixarmos os impostos sobre o rendimento do trabalho, o IRS e também para estimularmos mais o crescimento da economia", explicou Montenegro.
Ouça as declarações do líder do PSD
Estas afirmações de Montenegro surgem depois de o líder parlamentar do PS ter afirmado, esta segunda-feira, que o desagravamento do IRS estará entre as prioridades do próximo Orçamento e ter defendido que o Estado deu agora um sinal de acompanhamento da subida dos salários do privado.
Em relação à descida do IVA para zero de bens alimentares essenciais, o líder parlamentar socialista disse que encarou sempre "com grande reserva medidas extemporâneas", sem que houvesse controlo de que essa redução de impostos fosse transferida para os cidadãos em geral, particularmente os mais vulneráveis.
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