Atletas da corrida pela paz estiveram no Palácio de Belém e Marcelo cumprimentou-os um a um. Ainda saiu do Palácio de Belém e não 'fugiu' de ninguém pelas ruas de Belém.
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Marcelo Rebelo de Sousa acendeu a tocha da Peace Run 2020, que este ano começou em Portugal, no Palácio de Belém, e sem qualquer receio do excesso de afetos. O Presidente da República recebeu os 36 atletas representantes de 16 países e não deixou ninguém por cumprimentar.
Apesar das recomendações da DGS para "travar" os afetos por estes tempos, Marcelo optou por, um a um, cumprimentar todos com beijinhos, apertos de mão e até abraços.
No discurso que deu o primeiro passo para a cerimónia falou em português e em inglês, para que todos percebessem, e dirigiu-se aos mais novos, alertando para a necessidade de se traçarem objetivos na vida que possibilitem a procura pela paz.
"Terão de continuar a lutar pela paz entre todas as mulheres e homens do mundo em todos os países do mundo. Terão de fazer disso o objetivo e a ideia da vossa vida: estar bem com os outros, compreender os outros, aceitar os outros", pediu o Presidente.
Marcelo realçou que "construir a paz é algo que devemos fazer todos os dias, desde a manhã até à noite", com a ideia de que é preciso "construir pontes", principalmente quando "conhecemos tantas pessoas e vivemos com tanta gente à nossa volta".
E se é preciso construir e lutar pela paz, a verdade é que no mundo se assiste muitas vezes ao oposto. "Olhamos para o mundo e vemos tudo menos paz, vemos guerras civis, guerras de religiões, guerras sociais, guerras económicas em todos os continentes. É por isso que lutar pela paz não é apenas uma corrida, é uma corrida de todos os dias. Nós precisamos de correr pela paz", reiterou.
A corrida estava lançada e era a vez de Marcelo Rebelo de Sousa levar a tocha até à entrada do Palácio de Belém, onde se encontravam cavalos para acompanhar os atletas até ao Estádio do Restelo. Era suposto o Presidente ficar por ali, mas a caminhada esticou-se e resolveu ir levar os atletas até ao cruzamento do Mosteiro dos Jerónimos.
No regresso, a pé, foi inevitável fugir a mais uns afetos. O Presidente acabou a distribuir mais uns beijinhos e abraços a quem passeava em Belém.