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O primeiro-ministro garante que o regresso dos feriados não está a criar problemas dentro da coligação, mas vai avisando que enquanto chefe do governo não tenciona, «proximamente», suscitar qualquer alteração.
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Pedro Passos Coelho garante que «não há nenhum problema dentro do governo a propósito dos feriados». O primeiro-ministro rematou assim a reação à questão levantada nos últimos dias de reposição dos 4 feriados anulados por este governo.
Em declarações registadas durante uma visita à base naval do Alfeite, o primeiro ministro esclareceu que «não tenciono solicitar essa questão proximamente».
No início da semana, o vice-primeiro ministro Paulo Portas anunciou que vai propor a reposição do feriado de 1 de dezembro. Sobre este debate interno no CDS, prometido por Portas, Passos Coelho diz que esse é um assunto interno dos centristas que não o faz sentir-se incomodado.
O presidente da CIP, a propósito deste tema, tem a mesma opinião do primeiro-ministro. No Fórum TSF, António Saraiva afirmou que por uma questão de princípio não defende a reabertura do debate porque existe um acordo que deve ser respeitado.
João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio de Portugal aceita, pela sua parte, debater a reposição dos feriados, mas, no Fórum TS, lembrou que é também favorável a uma alteração relativamente às pontes. Vieira Lopes defende que seria mais rentável passar um feriado para segunda-feira.
Pelo CDS, Nuno Magalhães confirma que não há problemas no governo. No Fórum da TSF o líder parlamentar do CDS aproveitou para fazer um aviso: «não tem qualquer fundamento pensar que há aqui uma aproximação ao PS».
O Bloco de Esquerda, pela voz de Mariana Aiveca também sublinhou o facto de a agenda parlamentar não ser definida pelo primeiro-ministro.
Jorge Machado, do PCP, é mais pessimista e não acredita nas intenções do CDS na reposição do 1º de dezembro.
Do lado da Igreja, Manuel Barbosa, porta-voz da Conferência Episcopal, sugere que na próxima semana os bispos comecem a debater o assunto.