PSD admite pedir comissão de inquérito sobre venda de imóveis do Novo Banco

Tem a palavra o Ministério Público, diz Rui Rio. O líder do PSD diz que o "Banco Bom", deu um enorme prejuízo. O líder da oposição aponta o dedo ao Governo por não ter cuidado dos interesses dos contribuintes.

O líder do PSD quer ver esclarecida a venda de imóveis por parte do Novo Banco e admite pedir a criação de uma comissão de inquérito no Parlamento para apreciar o caso. Rui Rio espera que, depois da notícia do jornal Público, exista uma investigação judicial sobre o caso.

"Não posso afirmar que tudo isto é verdade. Mas posso dizer que suspeito que tudo isto possa ser verdade (...) não sou juiz, mas compete-me a mim enquanto responsável políticio, enquanto deputado, colocar o dedo na ferida e insistir neste assunto", disse esta terça-feira o presidente do PSD.

"Isto é gozar com os portugueses. O Governo andou mal, porque a partir do momento em que se compromete com o negócio de venda", considera ainda Rui Rio.

Questionado sobre a auditoria que o Governo espera ainda às atividades do Novo Banco, Rui Rio diz que a auditoria não basta, é necessária ação da justiça portuguesa. "Faz sentido uma investigação ao contrato de venda e a tudo o que acontece depois desse contrato de venda (...) se tudo isto se confirmar que tudo isto é verdade",

Novo Banco recusa acusações

O novo banco rejeitou esta terça-feira que a venda de imóveis tenha causado prejuízos diretos ao fundo de resolução. O jornal Público noticiou que o banco vendeu 13 mil imóveis a preço de saldo a um fundo de investidores anónimos e que as perdas foram compensadas pelo fundo de resolução.

Em comunicado, o banco liderado por António Ramalho assegura que em causa estão 5.355 imóveis e não 13.000 e que a venda não foi feita a preço de saldo, tendo a operação sido auditada seguindo os melhores padrões internacionais. O Novo Banco garante que ainda que não existiu qualquer custo direto para o fundo de resolução.

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