"Este governo com sensação de liberdade dá libertinagem e não podemos ter um governo libertino", terá dito Adão Silva.
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Adão Silva, líder parlamentar do PSD, informou a bancada que, entre a dissolução da Assembleia da República e as eleições, vai querer continuar a fiscalizar o governo. "Mostrar que o Governo não está em roda livre, que está a ser fiscalizado", disse o parlamentar como ponto de partida para esta intenção.
De resto, o líder parlamentar do PSD afirma que já informou o Governo e a líder da bancada do PS que o partido "vai exigir que todas as semanas haja uma reunião da Comissão Permanente com um membro do governo".
A TSF apurou que esta intenção do presidente da bancada social-democrata foi transmitida aos deputados do PSD na reunião desta manhã. Adão Silva estima que, depois da dissolução e até às eleições legislativas, a Comissão Permanente reúna cinco vezes, mas não pretende o líder parlamentar que estas reuniões "sejam fugazes", mas "prolongadas" e com a presença de membros do governo.
"Este governo com sensação de liberdade dá libertinagem e não podemos ter um governo libertino", terá dito Adão Silva, de acordo com relatos feitos à TSF.
Além disso, esteve na agenda de trabalhos da bancada a discussão da eutanásia com vários deputados a criticarem o timing desta discussão, considerando que se trata de "legislar na vigésima quinta hora" e com críticas à atitude da esquerda parlamentar.