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Descrito por muitos como "popular", o candidato à liderança da Iniciativa Liberal (IL) Rui Rocha esclarece, em entrevista na TSF, que "essa popularidade significa uma capacidade de estar cada vez mais próximo das pessoas".
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"A IL não é nem nunca será populista (...) estamos muito longe desse cenário", assegura. A IL tem "uma identidade muito reforçada, muito óbvia, e isso permite-lhe resistir, crescer e avançar como tem feito (...) sem nos preocupar-nos demasiadamente com as opções e alternativas que existem no espectro político." Face à "diferençarão" das propostas do partido torna-se "indiferente", reforça.
Ter um grupo parlamentar reforçou a comunicação do partido, mas não é meio único, aponta o deputado. "Dentro desse espírito do liberalismo popular, temos que estar cada vez mais perto das pessoas, temos de estar no metro na rua... Temos de estar onde estão as pessoas para conhecer os seus problemas, apresentar propostas concretas e para denunciar os truques do Governo Socialista."
Ouça aqui a entrevista com Rui Rocha na íntegra
"A IL tem a única alternativa neste momento quer contra o socialismo e as políticas de esquerda, com as consequências que conhecemos, mas também contra os vícios do bloco central - o clientelismo, o nepotismo, a apropriação do aparelho do Estado", defende.
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Candidato único à liderança do partido nas eleições antecipadas de dezembro, Rio Rocha assegura que não se importaria de ter concorrência: "Creio que enriquecia o debate demográfico dentro do partido", diz.
O liberal promete ainda "manter as propostas nucleares da IL", sob o mote "liberalismo em toda a linha", ou seja, "visões do mundo que acentuam essa dimensão económica, mas que têm também uma grande visão enriquecida pela visão social, política, e da liberdade".
Isto é, "com o Estado onde deve estar, eficiente, mas sem atrapalhar a sociedade civil e a iniciativa privada nas partes da economia onde deve estar".
Sobre João Cotrim de Figueiredo, considera que "fez um trabalho extraordinário", "trata-se agora de incluir novas propostas", mantendo a matriz ideológica e as bandeiras do partido.
As eleições para a comissão executiva da (IL) vão ser antecipadas para dezembro e Rui Rocha, até agora, o único nome em cima da mesa, já conta com o apoio de João Cotrim de Figueiredo, que não será novamente candidato à presidência do partido.
Rui Rocha tem 52 anos, nasceu no Lobito (Angola) foi eleito deputado pelo círculo de Braga. Se a escolha do futuro líder do partido fosse feita pelos oito deputados, Rui Rocha já tinha a vitória garantida.