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André Ventura volta a desafiar o PSD para que se junte ao Chega para uma alternativa ao Governo socialista, admitindo que tem de existir um compromisso antes das eleições europeias. O presidente do Chega vai desafiar Luís Montenegro para uma reunião.
À saída da audiência com o Presidente da República, na sequência da convenção do partido, André Ventura admite que "é preciso dar a sensação ao Presidente e ao país" de que existe uma alternativa à direita, rejeitando que sejam assinados acordos antes de qualquer eleição.

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"É nossa responsabilidade começar a criar uma alternativa ao PS. Se não o fizermos, não podemos queixar-nos ou andar a pedir ao Presidente da República que dissolva o Parlamento. O país não pode viver num pântano durante vários meses", afirma.
Questionado se tem a garantia de que Luís Montenegro estará disponível para uma reunião com o Chega, Ventura responde que "mal seria se o líder do PSD recusasse reunir com o terceiro maior partido português sem motivo aparente".
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"Não temos eleições, só na Madeira, esta é a melhor altura para reunirmos. O mais importante é que, a partir de agora, exista um contacto político", acrescenta.
Já sobre a demissão de Joana Mendonça, da liderança da Agência Nacional de Inovação, o líder do Chega diz que é o "símbolo da desagregação do Governo" e admite "não ficar surpreendido".
"O clima no Governo é de desagregação, rodeado de falta de credibilidade. Portanto, reforço a necessidade de o Chega apresentar alternativa", sustenta.

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