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O vírus adiou o lançamento do foguetão, com forma de áudio livro, mas o entusiasmo dos autores não vacilou. Quais astronautas aguardam o tempo certo para a partida, e até lá conversam sobre a arte de explicar a ciência aos miúdos, como se já estivessem em órbita.
No estúdio da editora Canto das Cores, em Sesimbra, estão José Fanha e Daniel Completo. Mais tarde estabelece-se o contacto com Coimbra, onde a ligação por skype nos leva até à casa do professor Carlos Fiolhais. E a viagem começa, como num simulador, entre risos e palavras, entre saber e entreter, entre ensinar e aprender. Até o som dá ares duma viagem espacial, pilotada pela jornalista Teresa Dias Mendes.
Teresa Dias Mendes conversa com José Fanha, Daniel Completo e Carlos Fiolhais a propósito do lançamento do áudio- livro "Cabeças na Lua"
"A Lua sempre foi objecto de encanto e mesmo de magia. É a luz do luar, que não é mais do que o reflexo da Luz do Sol, que diminui a escuridão nocturna. Será que a Lua perdeu o seu encanto, a sua magia, por já ter sido pisada pelos seres humanos? Não, de maneira nenhuma. A Lua é um objecto da ciência - e as viagens à Lua, tripuladas e não tripuladas - forneceram um conhecimento enorme sobre o nosso satélite natural. Mas a Lua é, continua ser, um objecto de inspiração para a poesia e para a música. A nossa cabeça tem um lado que procura a ciência e tem um outro lado que procura a arte. A cabeça é a mesma. Quando temos a cabeça na Lua, podemo, ter a cabeça ao mesmo tempo na ciência e na arte."

Capa do livro "Cabeças na Lua"
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