CNE denuncia "falta de vontade política" para garantir que pessoas isoladas possam votar

O porta-voz da CNE lembra que o voto em casa implica uma logística complicada.

A Comissão Nacional de Eleições fala em falta de vontade política para garantir a todos os que estiverem em confinamento o direito de votar nas eleições autárquicas. Já se sabe que quem estiver confinado pode inscrever-se para votar antecipadamente, entre os dias 16 e 19 de setembro. O voto será recolhido em casa, por equipas municipais, entre os dias 21 e 22 do mesmo mês, mas quem tiver de se isolar depois de 19 de setembro não vai poder votar. Repete-se, desta forma, uma situação que já aconteceu nas presidenciais em janeiro.

João Tiago Silveira, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, sublinha que a situação é injusta, mas sublinha que os deputados, no parlamento, podiam ter resolvido o problema e não o fizeram: "Não houve qualquer vontade política neste sentido, o que eu calculo que esteja relacionado com a questão logística."

João Tiago Silveira sublinha ainda a injustiça de não poder votar, algo que não é exclusivo de quem está confinado por causa da pandemia.

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