- Comentar
Até 50 trabalhadores do Santuário de Fátima devem perder os postos de trabalho. A pandemia provocou uma queda abrupta nas receitas e nas visitas de peregrinos e, para fazer face à crise, foi lançado um plano de reestruturação.
A notícia foi avançada esta terça-feira pela TVI e confirmada à TSF pela porta-voz do Santuário. Carmo Rodeia justificou a decisão de reestruturar com a quebra de receitas elevada devido à falta de peregrinos por causa da pandemia.
Manuel Vilas-Boas, especialista em religião da TSF, explica a situação de Fátima
"O cancelamento de viagens de grupos de peregrinação e da atividade turística tiveram um impacto bastante grande na gestão económica e financeira do Santuário. O Santuário iniciou um processo de reestruturação interna que visa particularmente a redução de custos fixos. Os trabalhadores foram convidados a refletir a sua situação, negociando saídas voluntárias. Este plano de reestruturação prevê uma redução de trabalhadores que não chegará à meia centena", disse a responsável.
"O Santuário de Fátima, com este plano de reestruturação, pretende sobretudo preservar a sua sustentabilidade, sem beliscar aquela que é a sua principal missão, que é o acolhimento dos peregrinos. Desde o início da pandemia que procurámos, a todo o custo, manter todos os postos de trabalho e tudo continuaremos a fazer para que seja afetado o menor número de trabalhadores", acrescentou.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
A porta-voz da instituição enalteceu também o "trabalho inexcedível" de todos os colaboradores do Santuário de Fátima.

Leia também:
Costa apela à utilização da app StayAway Covid, Deco não. Mais 231 novos casos