Crise atinge Santuário de Fátima. Plano de reestruturação prevê despedimentos

Santuário de Fátima explica que a pandemia provocou uma queda nas receitas e quer reduzir os custos fixos.

Até 50 trabalhadores do Santuário de Fátima devem perder os postos de trabalho. A pandemia provocou uma queda abrupta nas receitas e nas visitas de peregrinos e, para fazer face à crise, foi lançado um plano de reestruturação.

A notícia foi avançada esta terça-feira pela TVI e confirmada à TSF pela porta-voz do Santuário. Carmo Rodeia justificou a decisão de reestruturar com a quebra de receitas elevada devido à falta de peregrinos por causa da pandemia.

"O cancelamento de viagens de grupos de peregrinação e da atividade turística tiveram um impacto bastante grande na gestão económica e financeira do Santuário. O Santuário iniciou um processo de reestruturação interna que visa particularmente a redução de custos fixos. Os trabalhadores foram convidados a refletir a sua situação, negociando saídas voluntárias. Este plano de reestruturação prevê uma redução de trabalhadores que não chegará à meia centena", disse a responsável.

"O Santuário de Fátima, com este plano de reestruturação, pretende sobretudo preservar a sua sustentabilidade, sem beliscar aquela que é a sua principal missão, que é o acolhimento dos peregrinos. Desde o início da pandemia que procurámos, a todo o custo, manter todos os postos de trabalho e tudo continuaremos a fazer para que seja afetado o menor número de trabalhadores", acrescentou.

A porta-voz da instituição enalteceu também o "trabalho inexcedível" de todos os colaboradores do Santuário de Fátima.

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