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A carta aberta pelo Direito a Brincar é uma iniciativa da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) e da associação 1,2,3 Macaquinho dos Xinês. O documento foi divulgado na internet no início de setembro mas só hoje, Dia Universal dos Direitos da Criança, vai ser entregue aos grupos parlamentares na Assembleia da República.
Vários especialistas ligados à infância pedem que seja feita uma reflexão sobre os impactos da Covid-19 no tempo de brincar das crianças e que seja assegurado o direito de as crianças brincarem, apesar deste período de sucessivos confinamentos e recolheres obrigatórios.
Em declarações à TSF, a presidente da APSI defende que "é importante encontrar soluções equilibradas entre aquilo que é possível e o que é o risco". Para Sandra Nascimento, "não pode ser só a Saúde [DGS] a tomar este tipo de decisões ou a fazer esta análise". É necessário ouvir profissionais de outras áreas como "saúde mental, motricidade, especialistas no brincar, associações que defendem o direito da criança e as escolas".
Sandra Nascimento fala sobre a necessidade de tomar decisões de forma integrada
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A dirigente da APSI diz mesmo que algumas das orientações que a Direção-Geral da Saúde apresentou para as creches "são quase impossíveis de implementar porque estão desfasadas do que é ser criança e estar com os outros".
Entre os vários destinatários a quem é feito o apelo para as crianças poderem brincar, as autarquias são desafiadas a "criar mais oportunidades para brincar ao ar livre" e a "avaliar se é possível abrir os parques infantis", adotando medidas de maior limpeza e proteção daqueles espaços.
Sandra Nascimento elenca algumas das medidas apresentadas
