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A Direção-Geral da Saúde (DGS) reduziu o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer/BioNtech.
A norma da DGS para a administração desta vacina previa, até agora, 28 dias de diferença, mas esse tempo de espera para receber a segunda dose passa a ser flexível e pode ir de 21 a 28 dias, ou seja, entre três a quatro semanas.
Uma mudança que confirma aquilo que já tinha sido pedido pelo coordenador da task force da vacinação, o vice-almirante Gouveia e Melo, para conseguir vacinar os jovens antes do início do ano letivo, sobretudo perante a perspectiva de chegada de um milhão de vacinas da farmacêutica norte-americana.
Luís Graça, imunologista e membro da comissão técnica de vacinação, explica à TSF que, "perante a variante Delta, a proteção contra a infecção é significativa após a segunda dose e, neste momento, justifica-se tentar acelerar essa segunda dose para dar essa proteção mais significativa. Foi isso que condicionou esta alteração".
Recorde-se que a vacina da Pfizer/BioNtech é, de longe, a mais usada em Portugal e esta redução do tempo entre doses já tinha sido decidida, também, para a vacina da AstraZeneca, nesse caso reduzindo-se de 12 para 8 semanas.
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Fonte oficial da task force confirmou à TSF que na próxima semana o país vai receber mais vacinas, prevendo-se que seja possível acelerar o processo de vacinação.
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