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A Agência Europeia do Medicamento (EMA) confirma a existência de uma "possível ligação" entre a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 e casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos "pouco habituais".
Contudo, a avaliação risco-benefício mantém-se positiva a favor do uso da vacina.
A conclusão acaba de ser divulgada, esta quarta-feira, num comunicado, onde o regulador europeu do setor, que orienta a regras do medicamento seguidas em Portugal, pede aos profissionais de saúde e a quem recebe a vacina para que "permaneçam atentos" para esta possibilidade que, sublinha, é "muito rara" e combinada com situações em que a pessoa tem baixos níveis de plaquetas no sangue.
A maioria dos casos ocorreu em mulheres com menos de 60 anos, nas duas semanas seguintes à vacinação, sem se terem detetado fatores de risco concretos.
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O comité que fez uma avaliação profunda dos relatos contou 86 casos de coágulos sanguíneos, a maioria (62) no cérebro, 18 dos quais fatais, num total de cerca de 25 milhões de pessoas vacinadas.
A EMA recorda que a Covid-19 é uma doença associada a um risco de hospitalização e morte, enquanto os coágulos em causa são muito raros, pelo que as vantagens da vacina ultrapassam os riscos de efeitos secundários.
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